Capítulo 4

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Oi incríveis, desculpa a demora para atualizar, mas tenho prova amanhã e o meu nível de pânico está nas alturas rsrsrs Obrigada a todos que me desejaram feliz aniversário <3

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Quatro maneiras de acabar com o Lee nesse momento:

· Eu poderia jogar no rosto dele amônia concentrada o deixando completamente desfigurado, assim Alison nunca mais olharia para ele;

· Se eu fosse até a capela eu poderia pegar um pouco de ácido clorídrico também concentrado, aí sim ele ia sofrer!

· Eu poderia também procurar algum reagente muito poderoso ou eu mesmo podia ir até a bancada dele lhe dar um belo soco! Eu estava com tanta raiva que se eu batesse nele provavelmente iria lhe causar um belo estrago;

· Eu poderia enfiar o rosto dele na estufa ou pior mergulhar a cara dele em uma solução de ácido sulfúrico, assim ele teria uma morte lenta e dolorosa e nunca mais mexeria com a mulher dos outros.

De fato um laboratório de química é o local ideal para cometer um assassinato. Eu estava tão furioso que pensamentos perversos passeavam na minha mente. Bufei de raiva, meus punhos estavam cerrados malucos para encontrar a face do Lee. Enquanto Trevor tagarelava algo sobre reação química, eu me levantei e caminhei em direção à bancada do Lee e da Alison, eles estavam felizes porque o experimento deles havia dado certo. O jeito que ela sorria para ele e como ele segurava em suas mãos... Vou matar aquele desgraçado!

— Ei! — Trevor puxou a manga do meu jaleco me impedindo de aproximar deles. — Onde você pensa que vai?

Trevor parecia desconfiado. Respirei fundo, contei até dez mentalmente e pensei na bobagem que eu ia fazer.

— Eu... Vou chamar o professor para ver o nosso experimento — menti.

— Ok — ele falou ainda desconfiado, ele não parecia ter acreditado na minha história. — Você está bem?

Balancei a cabeça sorrindo para ele, mas eu não estava nada bem. Pela primeira vez eu senti que eu poderia perder a Alison, nunca vi nenhum garoto (pelo menos do colégio) interessado nela, e Lee em poucas horas já estava a paquerando, ou ele é extremamente simpático, ou enxergou nela aquilo que eu sempre enxerguei.

O sinal tocou e fomos para a sala de matemática. Lee seguiu Alison pelo caminho, eu estava bem atrás deles. Ouvi quando ela falou que ele poderia almoçar com ela e com Julie, ele como sempre sorriu e segurou na bainha do vestido florido dela (que a deixava muito bonita por sinal).

Quando chegamos à sala Alison se sentou na carteira de sempre e eu corri para sentar atrás dela como eu sempre fazia, porém Lee foi mais rápido e roubou o meu lugar, eu fiquei parado o encarando, "Sem noção" pensei. Eu queria lhe dar um soco na cara.

— Você ia se sentar aqui, amigo? — Lee perguntou sorrindo para mim tentando fazer amizade comigo.

— Não sou seu amigo — falei rispidamente, encarando os olhos dele esperando que ele saísse do meu lugar, quem ele pensa que é?

— Não liga pra ele, Lee. — Alison o defendeu. — Jace, é um egoísta que só liga para se mesmo.

Aquilo doeu, e como! Meu sangue ferveu, o meu rosto ardeu, eu a amava, mas não ia suportar suas grosserias, não sou capacho de ninguém, por isso falei algo que eu sabia que ia lhe atingir.

— Cala boca sua baleia! — Aquilo não me deixou bem, ao contrário.

Lee levantou da carteira e me encarou, ele estava furioso com o que eu havia dito para a Alison. O gesto dele não me amedrontou, eu levantei o peito, meus punhos estavam cerrados, o sangue fervia em minhas veias, e eu bufava de ódio. Ele estava tão próximo, tanto que eu conseguia ouvir o cansaço da sua voz quando ele falou:

A GAROTA QUE VOCÊ NÃO QUISOnde histórias criam vida. Descubra agora