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Jace
— Papai, o Luke Johnson me chamou de baleia outra vez! — Agatha falou assim que ela chegou ao nosso apartamento.
— Não ligue pra aquele idiota. — Acariciei os seus cabelos loiros e dei um beijo molhado nas bochechas rosadas dela. — Você é linda! E é a minha princesa.
Agatha pulou em meus braços e eu a girei no ar. Aquela era a minha princesa, a minha única alegria durante todos esses anos difíceis.
— Boa tarde, sr. Connor. — Amanda a babá da minha filha me cumprimentou. Ela era uma au pair, um tipo de intercâmbio para estrangeiras em que elas trabalham de babá em troca de casa, um pouco de dinheiro e estudos. Amanda era brasileira, tinha os cabelos escuros, e uma pele de tom de oliva, ela devia ter quase dezenove anos e o inglês dela não era muito bom, mas o suficiente para que ela pudesse se comunicar com a minha filha.
— Boa tarde, Amanda. — A cumprimentei.
— Vou levar a Agatha no central park mais tarde, o senhor pode vir conosco se quiser.
— Não, eu tenho alguns problemas para resolver. — Cocei a cabeça, muitos problemas.
Amanda assentiu e levou a minha princesinha para o quarto. O meu apartamento era espaçoso, quase do tamanho da minha antiga casa. Quando o meu pai morreu ele me deixou algumas propriedades além de ações na empresa que agora o meu tio comandava. Com o dinheiro da minha herança abri a minha própria editora com o meu primo Landon. Eu já estava terminando a faculdade e dava algumas aulas em uma escola publica para crianças da idade da Agatha. Eu não precisava de dinheiro, a minha situação financeira era muito boa, mas ser professor era incrível e eu conseguia ter tempo para escrever. Landon era quem cuidava da editora, eu praticamente entrei com o dinheiro e ele com a mão de obra.
Eu gostava do apartamento, mas odiava a sua localização. Upper East Side um dos bairros mais ricos e luxuosos de Nova York. Aquele lugar e aquelas pessoas me lembravam do meu passado, um passado odioso e fútil. Mas aquele era o apartamento do meu pai. Ele costumava ficar aqui quando viajava para Nova York, por isso quando ele morreu foi difícil vender o imóvel. O lugar ainda tinha o cheiro dele, os retratos de famílias e a decoração em tons pastel que a minha mãe havia feito há muito tempo atrás. A mobília luxuosa e as pinturas caríssimas penduradas nas paredes. Aquele não era o ambiente que eu queria criar a minha filha, por mim nós continuaríamos vivendo em Jersey, no subúrbio com aquele clima de cidade pequena, mas depois do acidente eu não queria mais voltar para lá.
Agatha surgiu na sala com um vestido cor de rosa e os cabelos dourados amarrados em uma Maria Chiquinha. Ela tinha os cabelos e os olhos da Lisa, cabelos loiros como o ouro e olhos azuis cobalto, mas o jeito dela de franzir a testa e o sorriso torto, além das duas covinhas no canto da boca, aquilo ela herdou de mim.
— Papai, eu e a Amanda vamos fazer um piquenique no Central Park, vem com a gente? — Agatha me cutucou e depois pulou no meu colo.
— Papai tem muito trabalho hoje, minha princesa.
Ela apertou as minhas bochechas e sorriu para mim. Os dentes da frente dela já estavam moles, prontos para caírem, porém ela não deixava que nenhum dentista os arrancasse.
— Você vai ver a Alison? — ela perguntou com um sorriso tímido no rosto.
— Não sei — falei um pouco preocupado.
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A GAROTA QUE VOCÊ NÃO QUIS
RomanceO amor que Jace Connor sente por Alison Reak é tão grande que ele escreveu um livro sobre ela: A Garota Que Eu Nunca Vou Ter. Desde a adolescência, Jace têm uma paixão intensa pela desajeitada Alison. Ele sempre foi muito bonito e popular, ela, poré...