Oi incríveis, tive alguns problemas esses dias por isso o atraso, me desculpem, estou em uma fase um pouco complicada, mas enfim vamos lá ;) Esse capítulo é continuação do capítulo anterior por isso ele mais curto. O próximo capítulo será narrado pelo Jace <3
— Como foi?
Jace perguntou assim que me viu saindo do prédio. Eu o abracei e lhe contei toda a minha conversa com o meu pai e também o que a minha mãe havia feito. Jace ficou chocado quando soube que a minha mãe havia boicotado durante meses a minha relação com o meu pai. Eu abaixei a cabeça e segurei as lágrimas, já estava cansada de chorar e não queria pensar mais nela.
— O que vamos fazer agora? — perguntei a ele enquanto o taxi cruzava Nova York.
— Preciso ir trabalhar — Jace falou desanimado. — Tenho uma reunião de professores depois do almoço. Você precisa conversar com o seu empresário sobre a reabilitação.
Jace me puxou para perto dele e me envolveu em seus braços quentes que me traziam paz.
— Queria ficar mais um tempinho com você.
Eu olhei para ele e Jace beijou a minha testa.
— Eu sinto muito, mas a noite a gente pode jantar e... Você sabe.
Ele me olhou de um jeito safado e eu senti um rubor crescendo no meu rosto.
— Adorei a ideia.
Sorri para ele e o beijei. Os seus lábios estavam quentes e macios e o seu beijo foi extremamente respectivo. Eu adorava sentir o toque da sua boca contra a minha, a sua pele roçando no meu rosto e a sua barba rala fazendo cócegas na minha face.
— Eu te amo — ele falou assim que os seus lábios desgrudaram do meu.
— Eu também te amo — sussurrei, e depois percebi que o motorista nos olhava através do espelho retrovisor com um sorriso no canto da boca.
Eu pisquei para o Jace e ele deu uma gargalhada gostosa que fez o meu rosto arder. Ai aquilo me deixava louca!
O taxi chegou ao Upper East Side e Jace se despediu de mim na porta do prédio e apressou os seus passos para chegar à escola onde trabalhava que por sorte ficava a poucos quarteirões dali. Os paparazzi haviam desistido de mim, graças a Deus. Subi até o meu apartamento a fim de descansar e comer um pouco, mesmo não sentindo fome. Eu precisava avisar o meu empresário e a gravadora sobre a minha internação, precisava entrar em contato com uma clinica urgentemente.
Acabei mandando um email convocando uma reunião com a minha equipe (empresário, assistentes e pessoas que trabalhavam para mim) eu não fazia ideia de como eu contaria uma coisa dessas pra eles, mas eu precisava contar.
Na hora do almoço tentei comer como uma pessoa normal, entretanto fiquei apenas encarando o prato de espaguete que Lucy, a cozinheira, havia feito. Estava ficando cada vez mais difícil ter forças para comer, só de sentir o cheiro da comida meu estômago embrulhava. Engoli em seco evitando assim vomitar.
— Pensei que você não ia mais trabalhar pra mim?
Jess havia acabado de entrar no meu apartamento assim que eu dispensei o prato de comida.
— E não vou. Estou aqui porque quero saber como você está. Ainda somos amigas.
— Pensei que você tinha me esquecido — falei.
Jess se aproximou e me abraçou. Ela era uma irmã pra mim, esteve comigo durante todos esses anos me apoiando e me incentivando, era uma pena que eu tenha lhe afastado por muitas vezes, principalmente quando eu queria diversão. Jess não era festeira e não gostava de beber. Ela teve sua fase de baladeira quando estava no colegial, mas agora ela era uma mulher tranquila e pacata.
—Vi umas fotos suas com o Jace na internet. Vocês estão juntos? — Jess arqueou uma das sobrancelhas.
— Não sei. — Sorri e pisquei pra ela.
—Então o processo ficou no passado? — Jess riu. — Eu sabia que você ainda gostava dele.
—Ei. — A cutuquei.
Jess sentou-se à mesa e eu também e ela ficou me olhando por um tempo até que falou:
— Você comeu?
Dei de ombros e ela franziu o cenho e estreitou os olhos.
— Você tem que comer!
— Eu sei é... Eu não consigo — confessei. — Comi tanto ontem que perdi a fome.
— Pois eu duvido! — ela cruzou os braços. — Você é a única pessoa que eu conheço que não gosta de comer.
— Eu gosto de comer, só não consigo... — o tom da minha voz era triste.
Jess respirou fundo e olhou para mim preocupada.
— O que você tem? O que está acontecendo?
— Eu estou doente — falei. — Eu não consigo mais comer como antes, troquei a comida pelo álcool e agora não consigo mais comer e a minha garganta arde de vontade de beber.
— Você precisa de ajuda — ela disse. — Precisa procurar um médico.
— Eu sei, eu vou fazer isso. Mas antes preciso comunicar o meu empresário e avisar a todos.
— Deixa que eu faço isso — Jess se prontificou. — Você não pode perder tempo com esses detalhes agora. Quanto mais rápido você procurar ajuda melhor.
— Mas... — tentei dizer.
— Não eu faço isso e também procuro uma clinica bacana pra você.
— Você não precisa cuidar de mim Jess — eu disse. — Não é justo você tem os seus próprios problemas.
— Você é a minha melhor amiga, Alison. Não posso deixar você se matar aos poucos e ficar calada.
— Eu...
— Pense em você agora na sua saúde.
Eu balancei a cabeça e solucei baixinho com os meus olhos molhados. Jess levantou da mesa e pediu para que eu a esperasse. Ela foi até a cozinha e quando voltou estava com um prato de espaguete com queijo em suas mãos. Jess pegou o garfo delicadamente e enrolou um pouco de macarrão, ela inclinou o garfo com uma boa doce de espaguete até a minha boca e disse:
— Olha o aviãozinho. — Ela sorriu como se eu fosse uma criança.
— Jess eu não tenho mais cinco anos.
— Abre a boca e come! — ela ordenou e depois riu da minha cara.
Eu fiz uma careta para ela e abri a boca, Jess enfiou o macarrão na minha boca e eu fiz uma cara feia pra ela quando senti o gosto da massa. Jess continuou me forçando a comer até que o prato enfim esvaziou.
— Eu aceito a sua ajuda — falei ao final da refeição. — Eu vou me internar o mais rápido o possível, preciso de ajuda.
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A GAROTA QUE VOCÊ NÃO QUIS
RomantikO amor que Jace Connor sente por Alison Reak é tão grande que ele escreveu um livro sobre ela: A Garota Que Eu Nunca Vou Ter. Desde a adolescência, Jace têm uma paixão intensa pela desajeitada Alison. Ele sempre foi muito bonito e popular, ela, poré...