Capítulo 20 - #VEDANOWATTPAD3

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Oi incríveis, tudo bem? Estou adorando escrever AGQVNQ Todos os dias :) Eu nunca pensei que vocês fossem ficar divididas entre o Lee e o Jace, nem era a minha intenção que vocês ficassem divididas. Sobre as ações do Jace, uma leitora incrível a Naah falou o seguinte: "Eu gosto do Jace. Não defendo as práticas de bullying dele, jamais. Eu sofri bullying e abomino isso. Mas o jeito do Jace é consequência de vários fatores. Como ele foi criado, o meio, os pais, influências, os status social, a pressão da sociedade próxima à ele...isso durante a vida dele toda. Isso leva a ele ser assim e não é fácil mudar e desapegar. Então entendo ele. Ele tem que mudar muito, mas acho que ele consegue." Concordo com a Naah, infelizmente várias pessoas são como ele, a sociedade é assim. Enfim, fico feliz em saber que a história está tendo uma boa repercussão, e fico mais feliz em ver que todos estão participando. Agradeço a todos que votam e comentam, isso acaba me incentivando a continuar a escrever. Não é fácil escrever um livro, mas vocês fazem com que o processo se torne divertido. Obrigada ♥


Alison

— Feliz aniversário, princesa — meu pai me desejou do outro lado da cabine. A voz dele estava rouca no telefone e a sua expressão era de pura alegria. — Eu queria tanto poder te abraçar.

Era estranho falar com ele na cadeia. Nós ficávamos separados e eu não podia tocá-lo. Só podíamos conversar através do telefone.

— O Dr. Scott falou que em breve você vai sair — falei com uma voz chorosa. Eu não via a hora de poder abraçá-lo.

— Não vejo a hora de estar com você, Ali.

— Eu também, papai. Estou vendo alguns apartamentos pra gente.

— Você vai morar comigo? — ele franziu a testa.

— Sim — falei. — Você sabe como a mamãe me trata.

— Ali, eu não tenho nada pra te oferecer.

— Não se preocupe, eu consegui um emprego e até você conseguir arrumar algum trabalho eu posso sustentar a gente.

Meu pai arqueou as sobrancelhas e colocou uma mão na nuca, pensativo.

— Você precisa estudar, Ali. Não era pra você estar trabalhando — ele me repreendeu.

— Eu gosto de trabalhar — falei. — Eu comecei quarta feira e já ganhei bastante gorjeta. Hoje é a minha folga, o dono falou que eu podia sair para comemorar o meu aniversário.

— Você precisa ir para a faculdade, Alison — continuou-me repreendendo.

— Eu vou — falei. — Mas você vai comigo.

— Não, querida. Está na hora de você seguir a sua vida. Não perca o seu tempo comigo.

— Não estou perdendo o meu tempo — revidei. — Eu o amo, papai.

Eu me sentia como uma criança quando estava perto dele.

— Não quero atrapalhar a sua vida.

— Não vai.

— E como você está? — ele mudou de assunto. O uniforme laranja da prisão deixava o meu pai pálido.

— Um garoto me chamou pra sair hoje. Convidou-me para ir a uma festa em Nova York — falei um pouco tímida.

— Como ele se chama? — meu pai perguntou animado e ao mesmo tempo preocupado.

— Lee.

— Ele é japonês? — inquiriu.

A GAROTA QUE VOCÊ NÃO QUISOnde histórias criam vida. Descubra agora