Capítulo 7

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Oi incríveis, tudo bem? Quero pedir desculpas por estar sumida aqui do wattpad, tive que entregar um trabalho na quarta, tive prova ontem e tenho prova hoje kkkkk A vida não está fácil rsr Peço desculpas. Enfim, que tal aproveitar essa sexta feira e esse frio maravilhoso com um capítulo quentinho? Vou tentar postar o próximo capítulo no domingo, ok? Beijos de luz<3



A música era tão absurdamente alta que os móveis dançavam animados acompanhando o movimento dos jovens loucos e alucinados que ansiavam por diversão. Banheiros imundos, com pessoas vomitando sem parar, deixando um cheiro insuportável no lugar. Quartos trancados com gemidos altos de pura orgia, garrafas e bebidas espalhadas por toda a casa e, um cheiro insuportável de baseado que vinha do térreo, além disso, corpos suados se apertavam e se esfregavam de forma sensual, um tipo de dança do acasalamento, pensei.

A casa de Louis estava um lixo, eu estava um verdadeiro trapo. Estava tão chateado com os últimos acontecimentos e o tamanho da minha imbecilidade que aproveitei a farra para encher a cara, e é óbvio que isso não ia acabar bem.

Fiquei observando o relógio, e o movimento que ele fazia toda vez que um minuto passava. Havia algo assustador no barulho que ele fazia, era estranho saber que a vida humana era controlada pelo tempo, e que às vezes estávamos mais preocupados em correr contra ele do que parar para observá-lo. Eu devia estar muito bêbado mesmo, porque diabos eu estava filosofando sobre um maldito relógio pendurado na parede?

— Você está bem, cara? — Louis estava tão bêbado, pior que eu. Seus cabelos loiros que sempre estavam bem arrumados estavam desgrenhados, seu rosto pálido estava molhado de suor, sua camiseta polo estava suja de cerveja... O garoto estava irreconhecível, efeitos do álcool.

Empurrei Louis cambaleando e indo a procura de outra bebida. Eu não queria ficar de papo com ninguém ainda mais naquele estado, quando estamos bêbados não temos noção do que falamos, eu não podia dar vexame.

Tudo estava girando e até as cores começaram a zombar de mim. Mesmo assim eu precisava beber mais, precisava sentir o álcool queimando as minhas entranhas, precisava que ele acalmasse as minhas veias, eu ansiava estar bêbado para esquecer um pouco a Alison, porém quanto mais eu bebia, mais o rosto dela surgia para me atormentar. Ela era como um vício maldito, eu lutava todos os dias loucamente para esquecê-la, mas toda vez que eu a via todo o meu esforço era jogado no lixo, eu era viciado na Alison, eu precisava urgentemente frequentar um reabilitação de loucos apaixonados.

— Jace, você está bebendo demais! — Trevor reclamou arrancando das minhas mãos uma garrafa de cerveja. —Não sei como o Loius conseguiu tanta bebida alcoólica, isso não é legal.

— Desde quando você se tornou tão puritano? — Eu balancei e cai no chão resmungando alguma coisa que nem eu conseguia entender.

— Você nunca bebeu desse jeito, amigo. — Ele se abaixou para me analisar, parecia preocupado comigo. — Isso não é bom, vou te levar pra casa, vamos!

Eu me recusei a levantar. Eu nem conseguia enxergar Trevor, para ser sincero só um rosto era nítido para mim, o da Alison.

—Jace, levanta! —Trevor perdeu a paciência.

—Você está sendo um chato! — reclamei. — Ficou a semana inteira no meu ouvido, me enchendo o saco, por causa dessa festa e agora fica aí me atazanando.

— Você bebeu demais! Nós nunca exageramos... — Ele tinha razão, eu sempre bebi muito pouco, na maioria das vezes ficava mesmo era no refrigerante.

—Me deixa em paz! —Deite-me no chão da sala de estar e só depois percebi que ele estava banhado de cerveja. Arghn!

—Louis! Aquele desgraçado! Ele é o culpado por você e um monte de gente estar assim, é uma festa com menores de idade! O que ele tem na cabeça? Merda?!

A GAROTA QUE VOCÊ NÃO QUISOnde histórias criam vida. Descubra agora