Consegui dormir a tarde toda, só acordei duas horas depois com beijos subindo do meu pescoço até meus lábios.
— Boa tarde!
— Mark! Como entrou aqui?
— Eu tive uma conversinha com a sua mãe...
— E ela...?
— Ela ficou feliz... eu acho. — disse, deitando ao meu lado e entrelaçando nossas mãos.
— Então, provavelmente você já sabe dele.
— Dele quem?
— Você não o viu?
— Não.
— Certo, eu acho que... eu ganhei um irmão.
Ele me olhou, enquanto eu encarava o teto, esperando alguma reação dele.
— Abby está grávida?
— Não Mark, ele já é bem grandinho.
— Ele?
— Ele é filho adotivo do meu pai com a mãe da Alice.
— E ele está aqui?
— Provisoriamente.
— E você nunca soube dele? Como?
— Nunca. Eu ainda estou esperando pela explicação dos meus pais.
— Uau, isso é no mínimo muito estranho.
Estranho e confuso. Devo admitir, Noah poderia ter sido um ótimo amigo/irmão ao longo dos meus 17 anos.
— E a festa? Alguma novidade?
— Que eu saiba, não. E Ah! Não fale nada sobre a festa para o meus pais, eles pediram segredo, mas eu acabei te contando.
— Eu tento proteger seu segredo.
Ele se curvou para o meu lado e me beijou de novo, de novo, e de novo.
Ele queria proteger o segredo e eu queria protegê-lo da minha gripe.
— Se você ficar doente, eu não quero me sentir culpada, ok?
— Ok, mas você já se sente melhor?
— Bem melhor.
Ele assentiu me olhando com aqueles olhos verdes reluzentes. Em segundos eu já sabia exatamente o que ele queria. Senti seus dedos resvalaram dos meus, e ele se levantou indo até a porta.
— Então eu acho que eu posso tomar uma vitamina C quando eu chegar em casa, e vou ficar bem. — Trancou a porta.
— Eu sei o que você está pensando.
Ele parou no centro do meu quarto, o vi tirar a camisa, e voltar para me beijar.
XXX
Eu perdi. É isso. McAuliffe me tem nas mãos, e agora pode me esmagar com as mesmas.
— Eu gosto muito de você — sussurrei enquanto ele dormia.
Meus dedos estavam entre o cabelo dele quando comecei a reparar nas várias pintinhas que ele tinha pelo corpo.
— Eu também — ele respondeu, e eu fiquei nitidamente surpresa.
— Eu pensei que você estava dormindo!
— Mais cinco segundos com você mexendo no meu cabelo, e eu durmo. Você quer que eu durma?
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A Teoria da Dama
Teen FictionVocê pode pensar o que quiser sobre o amor. Pode até acreditar na teoria de que ele realmente não exista. Mas Lily sabe o quanto amar foi divertido e doloroso para ela. Depois de se mudar da magnifica cidade de Manchester, no Reino Unido, Lily come...