Reymound
Passei uma tarde maravilhosa com a Juliana, na galeria, no cafe, e no restaurante, ela e uma companhia maravilhosa. Ela é divertida, educada, sorridente, enfim, valeu a pena cada minuto ao seu lado.
Combinamos de que eu iria leva-la ao meu estúdio mais tarde, e como ela disse que precisaria passar no hotel, eu a deixei la como prometido, e segui direto para a minha casa. Dei uma arrumada nas coisas, mesmo sendo organizado, e manter tudo em seu devido lugar, sempre tem algo a ser arrumado.
Tomei um abanho, me troquei, passei perfume, enfim, estava ansioso para recebe-la aqui. Acho que e a primeira vez que recebo uma mulher aqui, sem ter segundas intensão logo de cara, vou esperar, e ver o que vai acontecer, e ela que vai ditar a nossa noite.
Já estava pronto para sair quando ouvi o meu celular tocar, olhei no visor, e era o Jack, meu irmao mais novo. Estranhei a sua ligação, mas provavelmente era para jogar conversa fora, e falar sobre mulher. Ele só liga na intensão de falar sobre isso.
-O que foi Jack, fala rápido que estou com pressa!
-Rey, e a mamãe!
-O que foi?-senti o meu corpo pinicar diante da surpresa.
-Ela caiu da escada de casa, e esta no hospital, acho que ela se machucou muito...
-Onde voce esta?
-Eu estou em casa, acabei de chegar, e o Louis, me comunicou o que aconteceu.
-Onde ela esta, eu estou indo pra la!
-Esta no St Mary! Faz o seguinte, eu vou te buscar, e vamos juntos!
-Tudo bem!
Eu sei que tinha marcado com a Juliana, mas e a minha mãe poxa! Eu sei também que o nosso relacionamento não e la estas coisas, mas a Dona Elizabeth, e minha mãe, e ela esta internada, eu preciso vê-la, afinal de contas, bem ou mal, eu só estou aqui neste mundo, por causa dela. E eu mesmo de uma forma "torta" eu a amo.
Lembrei que infelizmente não tenho o telefone da Juliana, e não terá como ligar para ela, então resolvi fazer da forma antiga, e escrevi um bilhete, para deixar na recepção do hotel.
Uns dez minutos depois, o Jack, me mandou uma mensagem dizendo que estava na calçada a minha espera. Tranquei tudo, e desci. Se eu não tivesse tão preocupado com a minha mãe, certamente daria uns belos tapas no Jack.
-Meu carro?-parei na calçada encarando o meu Audi r8 completamente indignado.
-Desculpa irmão, o meu esta na revisão, e não tinha mais nenhum carro disponível!
-Nem o da nossa mãe?
-O Taylor bateu com o carro dele, e enquanto o dele esta no concerto, ele esta usando o dela.
-Tudo bem, mas eu vou dirigir o meu carro!-o encarei serio, seguindo para o lado do motorista.
-Ta bom, eu só quero ir para o hospital!-
Pareci uma criança reivindicando a posse do seu carrinho de controle remoto? Sim! Mas o que eu posso fazer se eu tenho ciumes do meu carro?
Entramos no veículo, e me senti muito bem ao estar no comando do meu carro novamente. Sei que abdiquei de muitas coisas para viver a minha vida como eu queria, mas confesso que o carro me faz bastante falta.
Parei em frente ao hotel em que a Juliana estava hospedada, e o meu irmão ameaçou dar um pequeno piti, mas o deixei falando sozinho, e segui ate a recepção. O mesmo carinha observador demais cedo estava la, então ele sabia exatamente quem eu estava procurando. Deixei o envelope com ele, voltei para o carro, e dirigi o mais rápido possível ate o St Mary, estava preocupado com a minha mãe, e precisava muito saber como ela estava.
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Através Dos Seus Olhos - (1° livro da duologia)
RomanceJuliana Diniz, e uma fotografa experiente, ela ama as formas, e admira todas as belezas que a paisagem possui. Porem, apesar de amar fotografar exteriores, ela expande seus horizontes, trabalhando para uma revista de empreendedorismo, no caso, ela f...