Capítulo 2

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Quando percebi que já estava todos dormindo, levantei da cama, e caminhei em passos lentos até a cozinha.
Peguei um prato com um pedaço de torta de morango e voltei ao quarto, abri a janela e pulei.
Não podia sair depois do toque de recolher, mas, o amor é assim, enfrenta barreiras e ultrapassa limites.
Estava fazendo frio, e eu não vestia uma roupa apropriada para o frio, estava com meu pijama, um Short vermelho e uma regata branca, mas pelo menos, a roupa caía bem em mim.
Subi às escadas para a casa da árvore, um pouco desajeitada pois, estava segurando o prato de torta na outra mão. Quando entrei, não enxergava nada, estava muito escuro, então fiquei andando no escuro, oque não deu certo, bati meu pé em uma cadeira, soltei um gritinho.
Logo sinto uma mão em meus olhos, eu sabia de quem era, aquelas mãos fortes e macias, me virei não enxergava muito bem, só conseguir ver os olhos de Peeta, seus olhos verdes, seus cabelos loiros os cobriam.
Ele me puxou para mais perto, e me beijou, aquele beijo lento e aconchegante, quando acabou, ele me abraçou e eu falei:
- Me esperou por muito tempo?
- Cheguei faz uns dez minutos, estava morrendo de saudades.
- Também estava, sabe que as coisas estão complicadas em casa.
- É a seleção?
- Sim.
- Ana recebeu essa carta, está tão louca, só fala nesse príncipe.
- Não quero mais falar sobre isso, quero só ficar com você.
Ele me abraçou forte, e foi naquele abraço que senti que estava protegida de todos, porque ele era meu conforto.

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