Capítulo 16

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- Estamos quase... - Disse suspirando.

Depois de pilotar por 9 horas e 52 minutos, estavamos finalmente sobrevoando Moscou.

- Triny por favor aterra devagar.
- Eu sei. Até porque eu... - O helicóptero começou a fazer uns barulhos estranhos.
- O que se passa? - Zack perguntou preocupado.
- Não sei... Eu não sei. - Comecei a mexer e apertar em alguns botões.

Ouvimos o barulho de algo explodir e notei que tinha fumo vindo da cauda do helicóptero.

- Zack eu perdi o controle! Vamos cair!

De repente o motor deixou de funcionar e ficamos caindo. Eu e Zack começamos a gritar. O helicóptero estava girando no ar. Eu tentei voltar a ter o controle do Helicóptero porque a gente tava caindo na direcção de uma floresta. Tentei ligar o motor. Estavamos a uns 50 km do Chão. O motor voltou a funcionar, puxei o cíclico com toda força. Podiamos ter pelo menos uma aterragem não-destrutiva. Empurrei o cíclico para esquerda com força. O barulho estava insuportável. Estavamos próximo de uma cidade destruída. O motor morreu de novo, e agora era de vez. Apenas um milagre podia nos ajudar agora.
Meu cinto se abriu, tentei me segurar na cadeira mas, não consegui. Zack tentou segurar minha mão mas não conseguiu também. Eu fui jogada p'ra fora do helicóptero. Vi o helicóptero cair rapidamente, bati com a cabeça e desmaiei.

Acordei com uma dor de cabeça enorme. Lembrei quando vi o helicóptero de longe, a distância, o lugar. Fui correndo para norte. Percebi que estava numa floresta ou do que restava dela. Enquanto caminhava senti meus pés molhados.

Devo estar num pantanal. - Meu subconsciente disse.

Continuei até sair da floresta e vi o helicóptero despenhado no meio do pântano. Corri para lá.

- Zack! Zack! - Disse batendo na porta.

Zack estava com a testa sangrando e inconsciente. Tentei abrir a porta, mas estava muito dura. Puxei com um pouco mais de força e consegui abrir. Mas me desequilibrei e cai na água.

- Zack acorda. Zack. - Dei uns tapas na cara dele.

Ele reagiu, ele se mexeu. Estava apenas cansado. Tentei ajuda-lo, mas eu estava com a impressão de que estavamos sendo observados. Até porque nossa aterragem bruta chamava muita atenção. Tirei Zack do helicóptero e fiz ele se apoiar em mim.

- Vamos, não podemos ficar aqui.
Ele assentou ainda com dores e saímos dali.

Depois de andarmos uns bons quilómetros, vi a cidade de longe. Muito diferente do que era antes.

 Muito diferente do que era antes

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- É uma diferença enorme. - Zack disse quase sussurando.
- Acordou finalmente!
- Desculpa, mas ficar apoiado em você é ótimo. Você é tão fofinha.
- Quê? Cala a boca. - Empurrei ele.
- Ai! - Ele começou a rir.

A cidade estava completamente vazia

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A cidade estava completamente vazia.

- Seria mais fácil se a gente tivesse pegado o Trem

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- Seria mais fácil se a gente tivesse pegado o Trem. - Zack disse irónico.
- Engraçadinho.

Andamos por toda a cidade tentando encontrar alguém ou uma pista sobre o paradeiro de Charlotte

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Andamos por toda a cidade tentando encontrar alguém ou uma pista sobre o paradeiro de Charlotte. Mas não emcontramos nada.

- Eu to cheio de fome. Podemos procurar por comida? - Ele perguntou.
- Ta bom.

Entramos no abastecimento abandonado. Procuramos por comida, roupa ou água. Mas não encontramos nada.

Ouvi um barulho que despertou minha atenção.
- Ouviu isso? - Perguntei sussurando.
- Eu não ouvi na... - Ouvimos um barulho maior. - Será que tem alguém aqui?
- Acho que sim.
- Zumbis?
- Espero que sim. São melhores que aknes.
- Por precaução. - Zack preparou uma arma.
- Ok.

Peguei duas facas, agora não podiamos voltar atrás.

A Vida De Uma Morta-ViventeOnde histórias criam vida. Descubra agora