Capítulo 41

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Primeira vez! Gente primeiramente desculpem o capítulo pequeno. E também queria avisar que infelizmente A Vida De Uma Morta-Vivente está nas retas finais. Lamento! Mas tudo que é bom, dura pouco. Mas não se preocupem pois quando publicar o epílogo, publicarei também o Segundo Livro que é A Morte De Uma Morta-Vivente. Seguindo a lógica hehehe.
Bem gente é tudo!
Boa leitura.

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Descemos umas escadas e logo encontramos uma porta com um sinal nela.

- Por favor me ajudem. - Dr. Wolfman pediu pois a porta de ferro estava dura.

Ele e Zack tentaram, mas ela nem se quer se moveu.
- Posso tentar? - Perguntei.

E eles se afastaram. Respirei fundo e puxei com todas as minhas forças e ela começou a se mover lentamente até estar aberta o suficiente para conseguirmos entrar. Entramos e encontramos um laboratório em perfeito estado.

- Para um homem, o senhor é mais organizado que eu. - Logan disse.
- Essa organização toda é por minha causa. - Charlotte disse e riu.
- O que a senhora fez? - Zack perguntou.
- Bem, digamos que o hidrogênio não se mistura com todos os elementos da Tabela Periódica. - Todos rimos.

Passei meus olhos sobre a estante cheia de livros, a estante cheia de nitrogênio e hidrogênio, e as fotos pendurandas na parede.
Numa delas pude notar Charlotte e Dr. Wolfman abraçados num clima posso dizer... romântico?

- Charlotte... - A chamei e ela ficou do meu lado. - Você e Dr. Wolfman...? - Apontei para a foto.
- Sim. Se eu não tivesse me mudado talvez eu teria me casado com ele.
- Mas...
- Sim, eu sei! A diferença de idade. Mas quando há amor, o resto não importa.

Vi o olhar de Dr. Wolfman para Charlotte que estava distraída talvez relembrando seus momentos românticos com Dr. Wolfman, era óbvio que ele ainda a amava. Mas não poderia ser eu a fazer a tão grande revelação. Ou podia?

- Trinity, por favor, sente. - Dr. Wolfman pediu e eu realizei seu pedido.

Uma seringa do tamanho da minha perna foi erguida por Dr. Wolfman e senti um medo enorme atravessar minha espinha.

- Não se preocupe, não irá doer. Muito. - Ele disse com um sorriso fraterno.

Fechei meus olhos e sentir a agulha perfurar minha pele. E ao abrir meus olhos, notei que não havia sangue algum na seringa.

- Hum. Vamos tentar algo. - Ele propôs.
- Ok.
- Olhe para Zack.

Olhei para Zack tentando ser firme, mas ele sorriu para mim. Pela milésima vez pude sentir aquela sensação estranha dentro de mim, como um formigueiro ou um batalhão de borbolhetas em meu peito, fiquei envergonhada. Dr. Wolfman retirou a seringa e ela estava cheia de sangue.

- Como fez? - Perguntei boquiaberta.
- Fiz o quê? - Perguntou confuso.
- Isso! Meu sangue parece com a de um humano. E não aquela coagulação presa em minhas veias.
- Isso... Uma bola de sangue ficou entre paredes de sangue coagulado, mas consegui retirar. Para não ver e tremer de medo, pedi para que olhasse para Zack.
- Ok. - Disse ainda desacreditando.

Fiz uma série de exames que nem mesmo saiba o motivo. O porquê de tanta seringa vendo perfurada em minha pele. Mas parecia que Dr. Wolfman queria descobrir algo em mim ou sobre mim, que talvez eu não soubesse. Então ele terminou os exames e pude finalmente descansar.

- Porquê tive de fazer tantos exames? Porquê eles não fizeram também? - Perguntei colocando a mão sobre o braço de onde estava sendo tirado meu sangue.
- Dr. Wolfman explicará para você. - Charlotte disse com um sorriso enorme.

Estava mais confusa ainda.

- Trinity você conhece a história da Segunda Guerra Mundial? - Dr. Wolfman perguntou.
- A que teve seu início em 1939 e terminou em 1945 com o surgimento dos nazistas, o holocausto, os bombardeamentos históricos. Conheço sim. Porquê? - Perguntei confusa.
- Bem...  - Ele ajeitou seu óculos com o indicador e mudou sua postura. - Primeiro devo dizer que... Você nunca morreu. Na verdade, você foi curada pelo RN da colisão das bombas.
- Quê?!

A Vida De Uma Morta-ViventeOnde histórias criam vida. Descubra agora