Capítulo 12

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Ouvi um grito de dor mas não sabia de onde vinha.

Eu estou sozinha nesta sala, quem gritou? - Pensava enquanto procurava por respostas.

Vi longe uma garota de cabelos longos pretos e lisos, sentada no chão abraçada ao joelho, percebi que estava chorando.
- Ei menina você tá bem? - Ela não me respondeu. - Oi garotinha!

Quando estava indo ao encontro dela coloquei a katana de volta na bolsa que estava na minha cintura, para não a assustar, então vi alguém alto atrás da garota muito perto dela. Era um Akne.

- Sai daí! Corre! - Gritei mas parecia que ela não me ouvia

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- Sai daí! Corre! - Gritei mas parecia que ela não me ouvia.

Ela deve ser surda.

Ele estava perto demais, senti uma raiva enorme invadir meu corpo, impulsivamente tirei a katana e fui correndo até ele.

Corri gritando pra chamar sua atenção e funcionou.

Passei a katana no seu pescoço, mas os Aknes têm algo que odeio, pele impenetrável. Quer dizer, não é completamente impenetrável mas o seu corpo é revestido por uma camada espessa que outrora foi sua gordura quando vivos. Vírus inteligente.

Quando passei a katana no seu pescoço, ele se afastou. Pulei e cravei a katana no seu peito, quando retirei a katana e me afastei dele, saiu um líquido vermelho-alaranjado, mas quando ele caiu no chão morto, o líquido mudou de cor para verde-escuro.

Eu estava afogante, consegui. Eu consegui!

Lembrei da garotinha que estava chorando, para não assustá-la guardei a katana, de novo.
- Ei garotinha você tá bem? - Perguntei ajoelhada ao seu lado. - Oi? Oi...? - A cutuquei mas ela não reajiu. - Mas o que se passa com...? - Ela virou o rosto pra mim, seu rosto estava desfigurado e corria o liquido vermelho-alaranjado pelo nariz. - Meu Deus!

Me afastei dela assustada. Não sou capaz de matar uma criança.

Ela levantou e começou a andar até mim.

Eu queria tirar a katana, mas não conseguia. Quando ela pulou p'ra cima de mim, fechei meus olhos. As luzes se apagaram e acenderam.

A menina, o akne, o líquido ora vermelho - alaranjado ora verde-escuro tinham desaparecido.

- Que demais. - Reconheci a voz da Trix. - Triny você é otima em combate corpo à corpo.
- A-aquilo...?
- Foi tudo um holograma. Era um teste, uma prova pra ver como você se sairia. - Trix disse.
- Eu tentei convencer ela a desligar essa droga mas ela não me ouvia. - Ouvi Zack.
- Onde vocês estão? - Perguntei procurando por eles.
- Aqui! - Trix gritou e apareceu uma cabine branca de vidro onde estavam ela e Zack. - Pode sair, tem uma escada daquele lado.
- Ok.

Subi mas o rosto daquela garotinha Akne não saia do meu pensamento.

A Vida De Uma Morta-ViventeOnde histórias criam vida. Descubra agora