Capítulo 11

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- E o que você vai fazer quando encontrar sua mãe? Será capaz de atirar nela?
- Ela matou minha única irmã! E parte da destruição da Terra é culpa dela! Você não sabe quanto ódio eu tenho dela.

Zack socou a mesa de vidro e cortou sua mão direita.
- Zack! - Peguei um pano de louça e enfaixei sua mão.

Ele me encarava atentamente, eu não sabia o que fazer, eu estava morrendo de vergonha.
- Triny você não precisa vir comigo p'ra Rússia isso é um assunto meu, você não precisa... - Coloquei meu dedo indicador na sua boca, o interrompendo.
- Primeiro, isso faz parte do nosso acordo. Segundo, você nem fala Russo. Terceiro, sou sua noiva, quase que é minha obrigação estar do seu lado. - Disse segurando na sua mão esquerda. - Eu não vou te dar o divórcio assim tão cedo. - Falei sem pensar.

Quase percebi as bobagens que disse, fiquei envergonhada.
Zack riu e eu também.

Fizemos nossas malas, pegamos nossos passaportes e deixei na minha cama um recado para minha mãe.

Estava tudo pronto, porém quando abri a porta dei de cara com Beatrix.
- Trix, o quê você ta fazendo aqui? E a essa hora?
- Eu preciso falar com você. Tem tempo?

Olhei para Zack, ele abanou a cabeça positivamente, dei espaço para Trix entrar.
- Obrigada. - Ela disse.
- Bem, vou colocar nossas malas no carro. - Zack disse saindo da sala.
- Malas? Vão para onde?
- Vamos ter uma pré-lua-de-mel. - O que foi que eu disse?
- Ah beleza então. Agora Triny me ouve.
- Sou toda ouvidos.
- Eu, talvez, não sei, sei lá, esteja apaixonada pelo Rick...?
- Quando você percebeu isso? Tem certeza mesmo? Você é minha amiga não quero ver você sofrendo.
- Se fosse pra ouvir tanto falatório, eu teria ido me confessar.
- Desculpa, mas é a primeira vez que vejo você interresada em um rapaz. O que aconteceu com a Beatrix Coração de Aço?
- Parece que até as portas de aço tem chave. Sei lá, desde que você começou a ficar estranha a gente se aproximou e... deve ser isso, eu to doente. To gravemente doente e to numa fase quase morte.
- Uns fumam, uns bebem, outros se drogam e outros se apaixonam. Cada um se mata à sua maneira.
- Ta virando poetisa agora?
- Desculpa rsrs.
- Eu preciso aliviar meu stress. Preciso... atirar em alguma coisa.
- Mas porte de armas de fogo não é ilegal? Principalmente agora com a Lei Livres de Armas de Fogo?
- Sim, mas apenas será ilegal se as autoridades souberem. Lembra que as armas são do meu pai? Ele tem direito sobre elas.

A loucura de Trix finalmente me deu uma grande ideia. Afinal, as pessoas são postas em nossas vidas com propósitos, entre ajudar ou torturar você psicologicamente até a morte.

- Me dá um segundo Trix?
- Claro.

Fui atrás do Zack.
- Demorou, vamos.
- Zack, espera, do que adianta a gente ir para lá e morrer logo que chegar? A gente não sabe lutar, nem atirar, pelo menos eu não. - Disse tentando tratar Zack à razão.
- Então o que a gente vai fazer?
- O pai da Trix tem um pequeno centro de treinamento. Ele é um Ex-agente do FBI.
- Isso não é assim tão secreto. - Ele disse irónico.
- A Trix é quase uma assassina perfeita. Podemos aprender imenso com ela.
- Sim. Isso é uma boa ideia.

Voltei pra dentro e falei com Trix.
- Tudo bem por mim. Vai ser óptimo não ficar sozinha lá.

Pegamos o carro do meu pai, Trix indicou o caminho até chegarmos à Z-Zone.

Zack estacionou em frente de uma cabana aparentemente abandonada. Trix desceu do carro, colocou um código na maçaneta e a porta de ferro se abriu.

 Trix desceu do carro, colocou um código na maçaneta e a porta de ferro se abriu

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