Capítulo 20

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- Aos 18 eu fugi de casa por causa da pressão e alta autoridade de meus pais

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- Aos 18 eu fugi de casa por causa da pressão e alta autoridade de meus pais. Com apenas 20 dólares no bolsa, uma mochila com roupa e um coração cheio de sonhos vaguei toda a América do Norte.
Mas depois, fiquei sem comida e precisava de dinheiro para remédios e roupas novas, cheguei até a pensar em fazer prostituição.

Comecei trabalhando numa McDonald em Nova Iorque, as vezes limpava e quando alguém faltasse eu podia servir no balcão. Um dia, um grupo de três jovens garotos entre os 17 e 18, armados a Big Boss chegaram e por azar meu, eu estava no balcão.

- Eu quero o McChesse. - Disse o loiro de óculos escuros.
- Bom dia para si também. - Disse sarcástica. - Então, um McChesse e...? - Perguntei.
- É apenas para mim. Os meus homens estão de dieta.

Olhei para os dois atrás e pareciam duas vassouras ambulantes com roupa. Mas não pude fazer nada, meu trabalho era apenas anotar os pedidos.

- Ok. Um McChesse e o que vai querer beber?
- Poderia ser um seu beijo? - Ele perguntou em modo cantada.
- Desculpa mas não to interessada em namorar agora.
- O chefe foi negado. Ele nunca foi negado. - As duas vassouras diziam.
- Olha, acho que você não entendeu. Eu tenho muito dinheiro e estou disposto a gastá-lo. E eu não como ninguém á... - Ele olha para o relógio. - 3 minutos. Vai, sei que você quer um dinheiro. Quero dizer, você precisa de dinheiro, senão não estaria trabalhando aqui.
- Olha aqui, eu não sou uma das vadias que você come em cada... - Arregacei a manga e fingi ter um relógio. - 3 minutos. E sim to precisando de dinheiro por isso trabalho para ganha-lo.
- Tudo bem, você que perde.
- Sim, ainda bem que perdi a oportunidade de adquirir AIDS.

Me virei e ouvi algumas pessoas rindo baixo, tirei meu avental e entreguei a minha amiga Stephenie.

- O que houve Amanda?
- Um cara queria que eu ficasse com ele por dinheiro.
- Nossa amiga. Desculpa ter feito você passar por isso. Melhor avisar a gerente.
- Não, deixa, ele não vai mais mexer comigo. - Acho...
- Mesa 12! - Alguém gritou.
Percebi que era a mesa deles.
- Dá que eu levo. - Disse.

Recebi e fui até sua mesa, minha vontade era entornar tudo na cabeça dele, mas a gerente estava nos observando e eu não podia me dar ao luxo de perder o emprego.
- Aqui o seu pedido.
Ele sorriu malicioso enquanto passava o indicador e o polegar no seu queixo. Aquilo me deixou enojada.
Mal virei senti que alguém deu um tapa em minha bunda.
- Foi mal gatinha, a mão teve vontade própria.

Ele e seus amigos começaram a rir, enquanto eu sentia todos olhando para mim. Suspirei e fui até a cozinha. Peguei uma jarra de água gelada, levei comigo até a mesa deles.
- Aqui sua bebida.

Ele levantou o copo e eu entornei toda a água em sua cabeça, esfreguei o hambúrguer na sua cara com força quase torci seu nariz.
- Sua....! - Ele tentou dizer.
- Preciso que o senhor saia daqui imediatamente. - Disse a gerente.
- Mas essa sua empregadinha de merda...
- Não fale de mim, seu bosta! - Disse e uma raiva tomou conta de meu corpo, tentei avançar para cima deles mas Steph me deteve.
- Ou o senhor saí a bem ou saí a mal.

A Vida De Uma Morta-ViventeOnde histórias criam vida. Descubra agora