Capítulo 37

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Karina apareceu no meio dos aknes, eles deram espaço para ela, ela tirou a máscara branca e tirou também sua cara!  Mostrando seu rosto completamente vermelho, meu estômago se debateu ao ver aquilo. Um akne trouxe uma caixa de emergência e deu uma espécie de "cara nova" para ela, ela colocou e estava como nova.

-Karina?! Você é a espiã?! - Karma perguntou desacreditando.
- Eu sabia! Eu sinto cheiro de vagabunda de longe! - Logan gritava.
- Calma a boca seu verme.
- Tia Ivy... - Eu disse boquiaberta.
- Three você não sabe como custou ficar fingindo ser outra pessoa por 12 anos. - Ela disse se aproximando de mim.
- Não se aproxime da Trinity! - Zack se colocou a minha frente.
- Zack você é apenas um mero humano, nem tem carne suficiente para satisfazer meus zumbis. Então cale a boca!

Zack recuou, eu ainda estava perplexa. A minha Tia, minha melhor amiga é minha maior inimiga.

- Bem vocês devem estar se perguntando. Como? Porquê?  Quando? Eu vou explicar, vocês não saíram daqui mesmo. - Ela estalou os dedos e um zumbi se colocou de joelhos, se tornando no seu banco. - Por onde começo? Ah sim pelo princípio.

Eu tinha 20 anos e era pobre Michelle, sua mãe, achava que nossa vida era "vivivel" já eu a achava horrível. Foi quando entrei no rumo da prostituição. Mas nunca tinha feito relações na verdade. Eu simplesmente colocava droga nas suas bebida e tirava o dinheiro dos clientes. Um dia, acabei ficando com um mafioso russo. Ele era mais rico que todos os EUA.

Me lembro como se ainda fosse ontem.

Eu aceitei dormir com ele por uma alta quantia de dinheiro, porque sempre se pagava mais por mulheres virgens. Chegamos ao acordo de 500 Milhões de Dólares, aquilo não era nada para ele.

No dia marcado, levei uma dose forte da droga e coloquei na sua bebida. Ele já estava com o cheque preparado. Dei-lhe a bebida, porém ele entregou a um dos seus homens para que tomasse primeiro. Por sorte o homem era forte e não fez efeito tão rápido. Porém ele disse que nunca bebia antes de fazer...

Ele mandou seus homens saírem, estavamos apenas nós dois, vi o cheque no bolso de dentro do casaco. Tentei tira-lo o mais rápido possível mas era quase impossível. Eu estava com uma lanjeri preta e vermelha comprada por ele. O acorrentei a cama, por escolha "mútua". O amordacei e tapei seus olhos.

Disse para que esperasse pois era minha primeira vez e estava nervosa. Ele deu um riso sinico. Consegui finalmente tirar o cheque, mas ouvimos um barulho alto parecia que alguém tinha caído duro no chão. Ele ordenou para que eu tirasse as algemas, mas eu ignorei. Seus guardas tentavam arrombar a porta e eu vestia rapidamente. Quando eles conseguiram finalmente arrombar a porta, eu pulei da janela. Fiz um intorse no tornozelo e raspei o joelho no chão. Por sorte, parecia que eles tinham medo das alturas. Eu corri o mais rápido que conseguia com o joelho doendo e o tornozelo torcido. Mas eles eram muitos e quase me apanhavam. Sem querer entrei num quarto onde estava um homem, pedi para que me escondesse, mas ele não aceitava.

- Por favor me esconda, estou sendo perseguida injustamente.
- Não acredito.
- Juro que faço o que quiser! Qualquer coisa!
- O que eu quiser? Tudo o que eu quiser? - Ele perguntou com a sobrancelha franzida.
- S-sim. Agora por favor me esconda.
- Ok. Esconda-se no meu quarto.
- Obrigada.

Me escondi, ouvi os russos entrando e o homem também falava russo e pelo que percebi ele disse que ninguém tinha entrado no seu quarto. Eles pediram desculpa e foram embora.

- Pode sair! - Ele gritou.
- Obrigada, muito obrigada! - O abracei e agradeci. - Agora preciso ir.

Ele agarrou meu braço.

A Vida De Uma Morta-ViventeOnde histórias criam vida. Descubra agora