FENIX

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  Não importa quanto tempo já se passou: 

eu sou a mesma, o amor é o mesmo, 

e a esperança também.

Os ventos agora começavam a mudar de direção, trazia a leve brisa do outono, o frio começava a chegar de mansinho, as folhas secas das arvores começavam a cair, pelas ruas se via pessoas bem vestidas com seus casacos, tudo parecia tomar novos rumos, o frio trazia também aquecimento para o coração de Hanna.

Carlos se mostrara um ótimo companheiro, aos poucos alegrava cada vez mais a frágil garota, a qual o mesmo estava apaixonado, por vezes Hanna o abraçava e sem dizer uma se quer palavra e chorava, deixava com que as lagrimas caíssem e levassem a dor.

~*~

Não se falava em outra coisa naquela manha, principalmente na casa dos Albuquerque, a tentativa de homicídio contra Steven, deixara todos em panico, exceto Hanna, a qual deseja que o homem morresse.

Ao sentar-se a mesa com seus pais para fazer o desjejum, Hanna deu um rápido beijo em sua mãe que estava retirando pães de queijo do forno, e em seu pai que estava na ponta da mesa, Felipe ainda dormia.

-Aconteceu algo? Vocês parecem preocupados. - Hanna perguntou servindo-se de café.

- Olhe isso. - O pai de Hanna entregou a ela o jornal daquele dia, mostrando a manchete, a qual se referia a tentativa de homicídio contra Steven. - Olhe minha filha! Não se pode mais sair a noite de casa!- o homem prosseguia indignado com o fato que acontecera com o amigo da família. 

Hanna bebericou um pouco de café, e pôs-se a ler a noticia.

"Um homem de 45 anos que teria sido vítima de disparo de arma de fogo foi encontrado caído em uma calçada do bairro Vila Nova na noite de domingo (27). De acordo com informações da Polícia Militar (PM), pessoas que passavam pela Rua Almirante Tamandaré avistaram o homem e chamaram socorro por volta das 22h. No local, a polícia constatou que a vítima ainda estava viva mas tinha ferimentos no tórax. 


Testemunhas afirmaram que a vítima, Steven Garcia, morava em uma casa na Rua José Boiteux. A Polícia Civil foi até o local, mas nada encontrou.

A Policia Civil continua fazendo buscas para encontrar o autor dos disparos."

Após ler a noticia, Hanna ficou em silencio, buscando chegar a um possível autor. Perguntou-se quantas pessoas desejavam assim como ela que Steven estivesse morto? Quantas outras crianças ou adolescentes ele haveria abusado? Quantos inimigos espreitavam Steven nas emboscadas?

Hanna fez seu desjejum, e correu escovar os dentes e ir para a escola, fez tudo em silencio, ao sair apenas deu um beijo apressado em seus pais.

Ao chegar no colégio, Carlos a esperava no portão de entrada.

-Bom dia minha linda. - Ele a cumprimentou com um rápido beijo. - Você parece apreensiva. - ele comentou.

-Carlos, você sabe os motivos para o Taylor ter me deixado, não sabe?

Carlos assentiu com a cabeça.

-O Steven sofreu uma tentativa de homicídio essa noite.- Hanna falou baixinho, e Carlos fez uma expressão de desaprovação.

-Tentativa? Isso que dizer que... - Carlos falava com um misto de preocupação e desapontamento, mas fora interrompido pelo sinal que acabara de soar, indicando o inicio da aula.

- Quer dizer que seja lá quem tentou mata-lo não conseguiu. - Hanna afirmou. - Vamos para a sala, tenho um trabalho para apresentar. - convidou-o.

Carlos a seguiu em silencio, como se algo tivesse saído fora de seus planos, em seu rosto estava estampada a preocupação.



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Oi pessoal, demorei para postar esse capitulo, e ele também esta bem curtinho, estava em semana de provas (foi um tanto exaustivo) espero que gostem do capitulo, deixem suas opiniões.

beijos até o próximo.

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