Louis acordou de seu pesadelo, levantando a cabeça deitada na mesa da cozinha. O suor escorria pelo rosto. Ele levantou uma mão trêmula para limpar seu rosto. Foi quando ele percebeu que eram lágrimas e não suor, que estavam em suas bochechas. Ele não tinha tido um pesadelo sobre o acidente de Matthew em anos. Ele só demorou um segundo para se lembrar o que tinha causado esta lembrança. Harry. Tudo o que ele achava que ele tinha sentido por Matthew foi ampliado em um milhão vezes com Harry.
Ele apenas achava que sabia o que era amor. Sem sequer tentar, Harry conseguiu que Louis tivesse sentimentos por ele, que nem imaginava que poderiam existir. E agora ele se foi.
Um grito de agonia escorregou de seus lábios.
– Eu vejo que estamos de volta aos pesadelos, hein?
Louis se assustou, sacudindo um olhar por cima do ombro.
– Olá para você também, Pop. Como entrou?
Patrick deu um sorriso apertado. – Eu tenho a chave, filho.
Quando ele se levantou da cadeira, sua cabeça girou, e ele teve que segurar na mesa para se firmar.
– Sim, bem, e o que aconteceu com bater antes?
– Eu bati, mas você não atendeu a porta. Agora eu posso ver por que.
Louis olhou para as imagens duplas e embaçadas de seu pai franzindo o rosto. Um olhar de total absoluto desgosto do seu pai teria sido suficiente, mas foda–se, na sua embriaguez, tinha que ver dois destes olhares.
Mark encostou–se à balcão, cruzando os braços sobre o peito.
– Filho, eu tenho que falar que você esta com uma cara de merda!
Depois de ouvir o desdém nas palavras do seu pai, o rosto de Louis bateu duro contra a mesa. Seu peito subia e descia com sua risada, com o fato de que seu pai tinha realmente falado a palavra merda. Com seu nível de embriaguez, isto se tornou ainda mais engraçado. Quando ele finalmente se recompôs, ele exclamou:
– Na verdade, Pop, eu estava uma merda há cinco cervejas e três shots de tequila atrás. Eu acho que é certo dizer que neste momento eu estou fodidamente embriagado.
– Então é aqui que nós estamos de novo? - Mark bufou.
Erguendo a cabeça, Louis franziu as sobrancelhas. – O que você quer dizer?
O rosto de Mark anuviou em raiva. – Você sabe exatamente o que eu quero dizer. Você está começando com os mesmos malditos padrões, como fez há nove anos atrás, até a atração pelo consumo exagerado de bebidas.
– Eu liguei para você porque eu queria sua ajuda, não um sermão. Então, se você veio aqui para gritar comigo, então você pode apenas se foder!
A próxima coisa que Louis sentiu foi Mark o puxando pelos cabelos e olhando sério para ele. – Você nunca mais fale comigo assim de novo! Eu ainda sou o seu pai, e você vai demonstrar respeito. Você entendeu?
– Me deixe em paz! - Louis bradou, tentando se afastar. Mark apertou ainda mais o cabelo de Louis, lhe fazendo estremecer de dor.
– Tudo bem. É isso aí. Eu vou tratá–lo exatamente como eu faria com qualquer idiota recruta da Corporação que conseguiu ferrar tudo!
Antes que Louis pudesse protestar,Mark arrastou–o para fora da cadeira da cozinha. Ela bateu ruidosamente ao cair no chão.
– Não sabia que você ainda tinha isso em você, velho. Você é muito ágil para um homem de 72 anos de idade. Louis refletiu.
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O Pedido - l.s *m.preg {2}
RomanceNas semanas seguintes a traição de Louis, Harry tentou o seu melhor para seguir em frente. Louis não vai desistir sem lutar, especialmente não até que Harry lhe permita revelar o segredo de seu passado que o levou a ser tão avesso a compromissos. *A...