Capítulo 7

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Por volta das três da manhã, a bexiga cheia de Harry o acordou. Quando jogou as pernas para fora da cama, ele congelou. Calor espalhou–se pelo seu peito, com a visão de Louis dormindo na cadeira. Ele voltou durante a noite, quando estava dormindo, para ele não ter que ficar sozinha. Seu batimento cardíaco acelerou ao pensar em quanto Louis realmente se importava com ele.

Qualquer pensamento de Pesh desapareceu de sua mente, enquanto Harry se sentava na cama olhando para Louis.

Seu pescoço estava pendurado na frente em um ângulo precário, e ele sabia que Louis teria um torcicolo terrível quando acordasse. Levantou–se, com as pernas bambas inclinou–se sobre ele.

–   Louis – murmurou, levando a mão ao seu rosto.

–   Hum?

–   Acorde.

Seus olhos se abriram, e ele levantou tão rápido, que quase o derrubou. – O que há de errado? Você está bem?

Harry sorriu. – Eu estou bem. Eu só precisava ir ao banheiro, e você estava prestes a quebrar seu pescoço dormindo dessa maneira.

Estremecendo, ele revirou os ombros.

–   Você quer que chame uma enfermeira para puxar a cama e arrumar para você.

Louis bufou. – Eu não sou tão incompetente, muito obrigado. Diversão brilhou em seus olhos. – Quer que eu carregue você?

–   Absolutamente não! A última coisa que eu necessito é que meu enfermeiro pegue uma hérnia de disco ao tentar me levantar.

– Haz, você não iria me dar uma hérnia -  respondeu ele.

–    Seja o que for. – ele murmurou antes e caminhou para o banheiro. Depois que terminou e lavou as mãos, saiu para encontrar Louis dormindo novamente e roncando ligeiramente. Balançando a cabeça, ele escorregou de volta na cama. Harry sentiu como se mal tivesse fechado os olhos, quando sentiu a respiração quente de alguém em sua bochecha.

– Haz, acorde meu amor.

Tremulando suas pálpebras, ele viu Louis pairando sobre ele. – Que horas são?

–   Seis. Eu queria te avisar que eu vou ficar com Pop, antes de sua cirurgia.

–   Tudo bem. Diga a ele que eu o amo, e eu estou rezando por ele.

–   Eu vou.– Ele hesitou por um momento, antes de se inclinar para beijar sua cabeça. – Eu odeio te deixar.

–   Não, você precisa ficar com seu pai.

–   Eu vou voltar assim que eu puder.

Harry assentiu. Quando Louis se virou para a porta, ele disse: – Louis, espere. Ele virou–se, com as suas sobrancelhas arqueadas, esperando ele falar.

–    Eu só queria agradecer por você ficar comigo na noite passada. Realmente significou muito para mim, você não me deixar sozinho.

Ele sorriu. – Você não precisa agradecer, foi um prazer.

Quando Louis fechou a porta atrás dele, Harry colocou a cabeça para trás contra os travesseiros. Em poucos minutos ele estava dormindo novamente, até acordar com o barulhos das bandejas do café da manhã soando de seus carrinhos. Junto com a refeição da manhã, veio outra enfermeira para verificar seus sinais vitais.

Harry tentava forçar para baixo a comida insossa do hospital, quando a porta de seu quarto abriu repentinamente – Bom dia, meu raio de sol! – Niall disse, entrando.

–   Bom dia!

–   Eu trouxe uma coisa confortável para você ir para casa... bem, eu acho que eu deveria ter dito, algo para ir até a casa do imbecil.

O Pedido - l.s *m.preg {2}Onde histórias criam vida. Descubra agora