– Boa noite! – Louis falou, enquanto deixava o seu jantar de negócios. Revirando os ombros, ele lutou contra a fadiga, que o encheu. Ele não queria mais nada do que voltar para o hotel e dormir a noite inteira.
Quando o toque familiar de Harry soou, ele cavou seu telefone do seu bolso.
– Já com saudades de mim, querido? – Brincou.
– Você não tem idéia. – respondeu Harry, com a voz tensa. Ele congelou na calçada. – Haz, há algo errado?
– Hum, bem, não fique maluco, ok?
– Tarde demais.
– Minha bolsa estourou, e eu dei entrada no hospital.
Os olhos de Louis fecharam em agonia. – Você não pode estar falando sério.
– Confie em mim, eu desejava estar brincando.
– Mas ainda falta mais de três semanas. Eu nunca, nunca deveria ter viajado.
– Olha, está tudo bem. Você só precisa chegar ao aeroporto.
– Haz, não há um único voo de volta para Atlanta esta noite.
– Eu sei. É por isso que eu tenho um plano B.
– E o que isso implica?
– Pesh está a caminho, e vai pega-lo em seu avião.
– Você só pode estar brincando comigo!
Quando Harry não respondeu por um minuto, ele disse: – Haz, você está aí? Ele o ouviu puxar uma respiração irregular. – Realmente. Tenho. Muita.Dor.
Louis fez uma careta. – Oh merda. Sinto muito. Eu quero estar ai neste momento ruim para segurar sua mão... para ajudá-lo.
Harry levou alguns segundos para responder. – Ótimo. Então você vai encontrar Pesh no aeroporto.
– Haz, você sabe que eu tenho uma coisa sobre aviões de pequeno porte.
– Louis. – ele resmungou com dificuldade.
Quando Harry gemeu em agonia, ele sabia que estava em apuros.
– Deixe-me adivinhar, no momento, você não dá a mínima para os meus medos ou o que eu quero ou não quero fazer, certo?
– Exatamente! – estalou.
– Ok, ok. Eu vou para o aeroporto, e eu estarei ai assim que eu puder.
– Bom.
– Eu te amo, Haz.
– Eu também te amo.
Com medo e tremendo o corpo inteiro, Louis levantou uma mão trêmula a acenou para um táxi.
Ele não parava de pensar, enquanto caminhava em direção ao hotel para fazer as malas. Noah estava a caminho, e ele precisava desesperadamente chegar até Harry.
Ele tinha acabado de deslizar no assento do taxi, quando seu celular tocou novamente. Mesmo que fosse um número desconhecido, ele tinha uma ideia de quem era.
– Olá, aqui é Pesh Nadeen. – a voz familiar ecoou na outra linha.
– Hum, olá.
– Ouça. Quando você chegar ao aeroporto, eles têm que te trazer até o hangar de aviões de pequeno porte, em vez dos portões principais. Eu estarei esperando por você.
– Tudo bem. E ah, obrigado novamente por fazer isso para Harry... Quero dizer, por mim. Por nós.
– Não tem problema. O prazer é meu.
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O Pedido - l.s *m.preg {2}
RomanceNas semanas seguintes a traição de Louis, Harry tentou o seu melhor para seguir em frente. Louis não vai desistir sem lutar, especialmente não até que Harry lhe permita revelar o segredo de seu passado que o levou a ser tão avesso a compromissos. *A...