Capítulo 14

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A música fica a critério de vocês, mas pra esses momentos eu prefiro essa. 
https://www.youtube.com/watch?v=CV9F5p33Ahs 

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Acabamos dormindo abraçados, porém acordamos muito cedo. Me arrumo rápido, tomamos café e vamos para o aeroporto.
Chris: Chegou a pior hora.
Eu: Eu sei... Mas logo eu tô de volta.
Chris: Assim espero... E pensa no que te falei.
Eu: Vou pensar. – nos beijamos e entro na sala de embarque, já morrendo de saudade dele e aguardo chamarem para o voo. Vejo ele saindo do aeroporto em passos lentos e então chamam. Entro, sento, coloco o cinto e começo a chorar. Ainda é difícil me despedir dele. E se eu morasse aqui? Talvez as coisas fossem bem mais fáceis. Mas no momento não tenho como. Só nas férias para eu dar um jeito de transferir a faculdade. Vou acordada dessa vez, e quando chego meu padrasto já me espera. Depois de um tempo chego em casa e não tem ninguém. Vou direto ao meu quarto e pego o raposinho. Aviso o Chris que cheguei, e vou almoçar. Ficamos conversando até eu ir pra faculdade.

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Já se passaram 2 meses desde que voltei de SP. Hoje é quinta-feira, e amanhã vou no aeroporto buscar o Chris, ele vai passar uns dias aqui, só que ele vai ficar num hotel. Durmo e acordo na maior ansiedade e vou com meu tio busca-lo. Quando ele chega, pulo no colo dele e caímos no chão.
Eu: Dessa vez eu que vou apresentar a cidade pra ti.
Chris: Eu sei... Que bela recepção hein, quebrou meu cóccix.
Eu: Ah, não exagera. – meu tio nos deixa na beira-mar e ficamos lá sentados observando a paisagem.
Chris: Aqui é um lugar bonito.
Eu: É... Mas eu não gosto muito daqui.
Chris: Por que?
Eu: Sei lá. Eu gosto de cidade grande, mas grande mesmo.
Chris: Tipo São Paulo?
Eu: Exatamente como São Paulo. – ele ri. Ficamos lá até perto do anoitecer e vamos comer no Pizza Hut. Depois de cheios, pegamos um táxi e vamos até o hotel em que ele reservou. Ele pega a chave e subimos. Ajudo ele a arrumar as coisas.
Chris: Fica aqui comigo.
Eu: Não posso Chris. Já está tarde. – ele morde minha orelha.
Chris: Tem certeza que não vai dormir comigo princesa? – olho pra ele que está com aquela carinha do gato de botas do Shrek.
Eu: Tá bom Figueiredo. Eu fico. – ele me leva até a cama e caímos em cima dela. – Mas amanhã bem cedo eu tô indo.
Chris: Tudo bem. Desde que você volte.
Eu: Claro que eu volto. – ele liga o ar e nos beijamos. Que saudade que eu tô da sua pele macia. Nos livramos de nossas roupas e eu vou beijando seu pescoço, passando pelo ombro até chegar no braço.
Chris: Hoje vamos inovar.
Eu: Como?
Chris: Vamos de anal giratório. – solto uma gargalhada. – Brincadeira... Mas se quiser eu não vou ficar chateado sabe.
Eu: Sei... – ele ri e eu inverto nossa posição. Fico por cima dele e começo a rebolar em cima do seu membro.
Chris: Gosta de me provocar né? – sua voz sai um pouco rouca.
Eu: Muito. – vou beijando cada parte de seu corpo até chegar em seu membro. Ele fica louco quando começo a chupa-lo. Depois deito e ele pede para eu deitar de bruços. Ele beija minha nuca e vai beijando minhas costas, meu bumbum. Abre minhas pernas e invade minha intimidade com sua língua. Aperto o travesseiro com força e então ele para. Depois de um tempinho sinto ele colocar seu membro dentro de mim, assim nessa posição em que estou. Ele segura minhas mãos e cruzamos nossos dedos. Preciso gemer em um tom razoável, então me controlo um pouco. Ele morde minhas costas e meu pescoço. Seu suor já está misturado com o meu. Ele começa a apertar meus seios de leve, e então eu chego ao ápice. Ele vai um pouco mais rápido e sei que fez o mesmo. Ficamos respirando ofegantemente, e então ele sai de cima. Fico desse jeito até ele voltar e deitar ao meu lado. – Tu não deveria ser assim.
Chris: Assim como?
Eu: Gostoso. – rimos.
Chris: Digo o mesmo pra você. – ele sorri. Deito no peito dele e ele fica mexendo em meu cabelo.
Eu: Te amo. – falo bem baixinho, um sussurro.
Chris: Hm?
Eu: Nada não. – meus olhos pesam e eu acabo dormindo.

Os dias em que o Chris ficou aqui foram os melhores

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Os dias em que o Chris ficou aqui foram os melhores. Ele conheceu minha família e eles perceberam o quanto eu estava feliz. É, estava, pois tudo que é bom dura pouco.
Depois que ele foi pra casa, eu consegui um emprego, não era lá aquelas coisas, mas era só pra eu dar entrada num apartamento em SP, ou encontrar um e pagar o aluguel pelo menos até eu conseguir um estágio lá. Eu só conseguiria transferir a faculdade em julho do ano seguinte, pois minha faculdade é muito enrolada, então nesse meio tempo eu guardaria um money... Aos poucos eu e o Chris fomos nos afastando, mesmo eu insistindo pra que isso não acontecesse. Eu percebi que não era culpa dele e nem minha, mas tinha algo de errado. Ele falava que eram os projetos que ele estava fazendo e também por causa do canal e dos quadros que ele começou, mas eu sabia que tinha algo a mais...
Os meses nunca passavam, e eu cada dia sentia mais saudade do Chris, ficava pensando em nossos momentos e isso doía. As vezes ele me mandava áudio, mas eram áudios deprimentes. Se continuasse assim isso acabaria comigo, e eu provavelmente teria uma recaída.
1 mês antes de eu conseguir os documentos certos e definitivos para transferir a faculdade pra lá, recebi uma mensagem que melhorou muito meu dia. Era o Lukas falando que o meu quarto na casa dele tava arrumado e que ele não aceitava não como resposta, eu ficaria lá até conseguir condições suficientes pra comprar um apartamento pra mim.
Chegou o grande dia. Eu me despedi da minha família naquele clima que todos sabem como é, e fui para o aeroporto. A viagem foi tranquila, porém parecia não chegar nunca, mas então chegou. Procurei pelo Chris e não o encontrei. Então vejo o Lukas e o Dani. Corro na direção deles e os abraço.
Eu: Cadê o bumbum guloso? – eles riram.
Lukas: Ele não pode vim...
Dani: Então ele pediu pra gente vim. Aí você já deixa suas coisas organizadas na sua nova casa.
Eu: Ai cara, obrigada por isso que vocês tão fazendo. Isso sempre foi meu sonho, morar com vocês. – eles sorriram.
Lukas: Talvez seja diferente do que você imaginava, mas vai ser legal.
Eu: Tenho certeza disso. – vamos até o carro do Dani, e depois pra casa deles. Entro já cumprimentando o povo e eles mostram meu quarto. – É demais.
Lukas: Que bom que gostou. – ele me dá um beijo na testa e vai saindo, porém para. – Candy...
Eu: Sim?
Lukas: Depois o Chris vai vim falar com você. Vocês tem muito o que conversar.
Eu: Tá bom. – ele sai e eu fico apreensiva. Começo a arrumar meu guarda-roupa, até o Chris chegar.

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Enfim, pensei que esse seria o capítulo ruim já, mas é o próximo. :) 
Beijos de luz ❤

All for you - Christian FigueiredoOnde histórias criam vida. Descubra agora