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Múltiplos Narradores, -

Começando pelo Edward.

Já estava tudo certo entre os lobos e os vampiros.

Todos já tinham uma posição destinada e já estavam mentalizados do perigo que Dimie representava.

Já tinhamos tudo combinado sobre a tatica de defesa, cada um tinha a sua tarefa.

Os vampiros ficavam onde dominavam melhor, apoiados nos ramos das árvores que nem morcegos.

Os lobos ficaram onde podiam apoiar bem as longas patas com garras, o chão.

- Bom agora vou abrir esta porta! - exclamo em minha mente, já que estava com a minha familia e Conny.

Caminhei na direção da porta e pensei " como a poderei abrir?" Assim que me coloquei na frente da mesma eu passei a minha energia quando me concentrei. Talvez a minha força a tenha aberto. Entramos para dentro e vejo artefatos bastante antigos como se contassem uma historia. Um deles chamou Nath á atenção. Fala sobre magia.

- Entra.

- Eu chamo em voz alta a
Conny que ficou na entrada. - Que coisas são estas? - Nath questionava e pegava nas pedras preciosas que encontra na mesa.

- Estas pedras são me familiares. - Conny profere boqueaberta. - Lembro-me das histórias do meu avô.

Ele reunia-se com o meu pai e eu ao colo dele, contava-nos que existia um lugar magico que poderia curar certos tipo de doença e dores. Que bruxos faziam rituais com pessoas goticas que acreditavam na escuridão.
Ai misturavam a magia branca com a negra e criaram um feitiço de cura. - ela adiciona quando se aproxima de Nath. As paredes eram escuras da parte de fora, o telhado tinha falta de telhas e corria muito vento aqui dentro.

Era espaçosa e existia imensos objetos brilhantes que me faziam olhar atentamente mais tarde investiguei o chão desta velha casa e descobri que existia algo mais.

Eu presentia uma energia muito mais pesada. Algo que fazia as minhas orelhas de lobo mobimentarem-se. Eu sentia Dimie perto só podia ser isso.

Sinto algo estranho mas guardo para mim mesmo e continuo a ver a cabana com as meninas. Vejo Nath e Conny tão cumplices que não as quero preocupar. Mas eu estarei bem atento, não as vou perder de vista.

Caminhei no lado de Nath até que me distrai com a bola de cristal que estava sobre a mesa. Quando olhei para o meio da sala Nath tinha desaparecido

Conny se encolheu num canto da sala. Encostada á parede manchada de sangue de uma antiga guerra.

Eu percebi na sua expressão o que possivelmente podera ter acontecido mas mesmo assim a perguntei.

- Conny onde está a Nath?

- Ele a pegou !. - Diz ela com medo. - Atrás de você Edward !!.

Ela diz e eu me viro encontrado o Dimie com uma faca no pescoço da Nath.

- Solte ela ! . - Digo. - Caso contrário vou lhe matar !

- E se eu não quiser ? . - Diz ele. - Ah vai me matar sério ? Quero ver isso.- Diz ele largando a Natalie no chão e deixa a faca cair no chão ao lado do rosto da mesma, cortando um fio de cabelo dela.

No mesmo momento que a faca cai no chão ele parte pra cima de mim, numa velocidade inigualável.

Nem me deu tempo para pensar em o que fazer, simplesmente fiquei na minha forma de lobo, dando-o várias mordidas e arranhadas no pescoço.

Sem piedade nenhuma ele me joga para fora da cabana, e o que eu vi lá fora foi um verdadeiro inferno, vi minha matilha toda no chão com muito sangue escorrendo de cada um, ambos em forma de lobo e humano, já os vampiros não estavam em meu campo de visão, logo aparece o monstro que havia dentro do Dimie, ele estava em outra forma não era mais humano, suas pernas eram de cavalo e seu corpo de humano, seus olhos eram vermelhos, um vermelho tão denso quando o sangue, ele vem correndo em minha direção até que sinto aquela mesma forma que tomou conta de mim, aquela força que me fez virar um demônio e quase fazer aquele homem perder sua alma, bom já não era mais lobo, tinha assas, bastante pelos em meu corpo, meus olhos de amarelo foram para laranja, deu para ver a cor deles numa poça de sangue, logo levanto vôo e vou em direção ao monstro que se chamava Dimie, prendi minhas garras super afiadas nele e o levei para o céu, e de uma luta no chão fomos para as nuvens já estava a ficar sem ar de tão alto que estávamos, e ele também aparentava estar com falta de ar.

Logo surge a idéia de tentar apaga - lo sem oxigênio, dei um soco em seu rosto o deixando sem noção do que estava a acontecer, novamente agarro minhas garras nele e o levo para o mais alto que eu podia, o meu máximo me surpreendeu, o levei até o espaço, sim o espaço ainda consciente o lanço para o mais profundo que seja o espaço.

Em menos de segundos noto que já não pertenço mais aquele mundo, fecho meus olhos e me sinto cair daquela altura imensa até perder minha consciência.

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