A carta

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*Mabel*

   Acordei com o despertador do meu celular tocando desesperadamente. Não sei nem como Dipper não acordou. Ohei para o visor do meu celular, eram 6 horas da manhã.

"Caralho, por que eu botei o despertador pra tocar tão cedo?" pensei

   Ainda estava meio grogue- pra dizer a verdade, eu estava super grogue.- não conseguia  raciocinar merda nenhuma que estava acontecendo ao meu redor. De repente, um choque de realidade e alegria bateram na minha cara.

"Que dia é hoje?" pensei desesperada. 

   Peguei meu celular com a maior pressa, como se a minha vida dependesse daquilo.- e só  pra constar, dependia. Quinta!

- Ahhhh!- gritei de felicidade. Dipper tinha o sono tão pesado, que nem notou meu mini-surto.

   Dei um pulo da cama de Dipper. Eu tinha poucos minutos pra me arrumar.  Peguei a primeira coisa que vi na frente, que, no caso foi uma blusa preta de Dipper, meu  short preto meio rasgado e um simples chinelo. Eu estava gótica, trevosa e sexy! Escovei os dentes e pentiei meu longo cabelo castanho. Pronto, eu  estou pronta. Logo, logo, o amor de minha vida estaria em minha porta. Abri a porta e tive a agradável surpresa de encontrar o carteiro Benjamim e seu fiel cachorro Bolt. Meu lindo amor negro havia chegado.

- Bolt!- gritei, já indo em direção ao cachorro.

- Oh não- Benjamim sussurrou.  Acho que ele não queria que eu ouvisse.

Bolt é um lindo labrador negro. Minha mãe vive me dizendo para eu nunca mexer com ele, pois ele não esta lá pra brincar, e sim para trabalhar. Ela diz que é uma "missão especial" o que ele faz. Como não amar esse cachorro? Tá na cara que ele é carteiro, igual ao dono. Mesmo com todos os avisos da minha mãe, eu brinco com ele. O Bolt é um cachorro tímido, toda vez que me aproximo dele ele se afasta e rosna. Hahaha! Tão fofo!

-Olha, Bolt! Eu estou toda de preto, que nem você.- digo apontado para meu corpo.

   Cheguei perto dele pra poder fazer carinho no seu lindo pelo de labrador preto, mas ele começou a latir pra mim.

   O cachorro começou a correr que nem um desesperado, e foi puxando o Sr Benjamim junto.  O Sr Benjamim ficou gritando "Socorro!" que nem um louco desesperado.  Não entendo, toda vez que ele vem aqui em casa,- que é sempre na primeira quinta feira de cada mês- ele saí correndo pedindo socorro. Ele deve gostar de correr.

   Olhei para o chão, haviam várias cartas espalhadas. Peguei-às. Tinha vários nomes desconhecidos nelas. Fui passando uma por uma pra ver se achava algo interessante. Estava passando as cartas quando reparei que havia uma escrita "Gravity Falls".

- Ai meu Deus!

   Entrei em casa, e me joguei no sofá pronta para ler a carta.
 
  Abri, e estavam escritas as seguintes palavras:

Gravity Falls, 31 de Maio de 2019

Querido Dipper, querida Mabel.

   Como vocês tem passado? Espero que bem.

  Stanford e eu passamos 3 anos inteiros procurando monstros e coisas sobrenaturais através do mundo. Acredita que fomos parar no México? Aquele fim de mundo. Depois de três longos anos caçando coisas sobrenaturais, decidimos que precisávamos descansar. E nada melhor que descansar onde tudo começou, correto?

 E nada melhor que descansar onde tudo começou, correto?

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