Capítulo 10 - Prova de fogo!

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Por Luna...

- Gabi!

- Bom dia Isabel!

- Bom dia! Recebi orientações por e-mail essa manhã. As entrevistas serão realizadas aqui no térreo em uma sala já preparada para a seleção.

- Sim.

Ocupamos e eu auxilio Isabel nas entrevistas. No horário do almoço percebi uma movimentação atípica.

- O que acontece ali?

- É a academia.

- E porque tem tanta gente?

- Coletiva de imprensa da luta de sábado.

- Vou lá espiar.

- Você já terminou sua refeição?

- Já.

- Gabi, você não comeu nada menina.

- Minha curiosidade é maior que a fome. Com licença.

- Eu também quero espiar.

Ela se levanta e guardo minha marmita na bolsa. Aproximamos-nos da academia e vejo Robert em frente a um banner do UFC, cercado por jornalistas.

- É um treino livre, dizem que Rod irá treinar com o amigo.

- Espera! Rod amigo do Betinho?

- Betinho?

- O lutador!

- Você é engraçada, Gabi.

Não sei aonde tem graça. Dou perdido em Isabel e me infiltro entre os jornalistas.

- Só credenciados mocinha. – O segurança me avisa.

Ora essa, aquele é meu irmão mais velho e – Olho ao meu redor – essa academia parece ser dele. Tem banner dele por todos os lados. Meu Deus, tem até um A do Alpha – Logotipo da marca de papai. Isso é do papai e do Betinho.

- Sim Senhor. – Me afasto e tento pelo outro lado.

Sem sucesso. Como está uma falação e gritaria, eu grito.

- BETINHOOOOO...

Ele me vê pulando atrás de toda aquela gente e acena para mim. Espero alguém vir me buscar e Wolf aparece.

O abraço e ele me dá o maior xingo.

- Sou casado e abomino pedofilia. Se afaste de mim criancinha. Você é fã do Beto, seja mirim e se comporte?

- Não lembra de mim Fofinho? – É assim que sempre o chamei.

- iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii que menina estranha. Sua mãe te deixa usar saltinho, aí ta se achando adultera.

- Seria adulta o correto a dizer...

- Estranha você... Anda logo menina vida louca. – Ele me empurra e eu começo a andar rápido. -

Wolf está estranho. Ele não é antipático e agressivo. Ele costumava ser fofo.

- Como está a Sasá?

- Vivendo, continua andando.

Continua burro, ele nem se pergunta como conheço a mulher dele e o apelido pelo qual só eu o chamo.

- Fica aqui ó. – Fico parada ao lado dele e ele puxa meu cabelo. – Hahahah não é peruca.

- Não. - Falo pouco indignada.

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