Capítulo 5 - Pressuposto

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Bom dia... 

Mais um capítulo nessa semana produtiva. Queria definir dias de postagens, mas minha rotina não me permite. Então vou postando na medida em que vou escrevendo ok. 

E aí, digam-me. Estão gostando? De verdade espero que estejam, pois eu estou me divertindo muitíssimo escrevendo essa histórias. 

Vamos Lunar?

Enjoy! ;D

...

Por Luna/Gabi...

Bato na porta do apartamento de Renata que fica na rua dos fundos do meu.

- ENTRAAAAAAAAAAAAAAA

Abro a porta e entro.

O apartamento de Renata é 2 vezes menor que o meu. Pergunto-me se ela não gostaria de trocar comigo. Tenho muito espaço sem uso, no apartamento que ocupei.

- Com licença!

- TODAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

5 minutos depois ela sai do banheiro.

- Porque está parada aí na porta Gabi? Entre, sente-se, abra a geladeira. Se joga amiga!

Amiga! Fui promovida de colega para amiga. Isso significa que o grau de confiança de Renata para comigo atingiu o nível máximo. Amizade tem origem no instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres que lhes demonstrem um senso de cooperação que precisam. Para atingir esse grau de amizade que Renata encontrou em mim um ser digno de muita confiança e fidelidade.

- GABI! – Renata bate palmas.

- Oi.

- Na Lua?

- rsrsrsrs... Sou do jeito que sou.

- Eu sei Gabi, estou atrasada em minha própria casa. Não se chateia comigo. Descruze esses bracinhos e dê um abraço na Renatinha.

Ela abre os braços e corre em minha direção.

Renata é um ser composto de muita carência. Isso pode ser explicado pelas barreiras culturais. Significa vulgarmente a necessidade do Brasil. Aqui na Austrália ela sente falta, impotência e privação. Luna é 50% brasileira, Gabriele 100%. Renata sabe dos 100%. O fato de Gabriele e Renata serem brasileira quebram barreiras culturais. Ela se familiariza com Gabriele, tornando potente e confiante em sua presença. Refleti alguns dias sobre essa nova relação. O significado de carência me lembrou exatamente o Amor Platônico chamado por filósofos do século 19 de "amor ideal". O amor que se manifesta na falta, ausência, naquilo que não possuímos, mas na que almejamos deter posse.

Renata quer o Brasil mais perto dela, como não pode, transferiu todo sentimento para Gabriele. Navegando por redes sociais estudando o comportamento humano, outro dia li a seguinte frase: "A carência nos faz enxergar o amor aonde ele não existe". Para mim essa frase é totalmente inadequada já que sem amor não existe carência, pois só sentimos falta daquilo que amamos.

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