Capítulo 12 - Invasão francesa

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Por Gabi/Luna...

Ele entrou no quarto apanhando roupas pelo chão

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Ele entrou no quarto apanhando roupas pelo chão. Eles só estavam ali porque na pressa de desbravar a intimidade daquele homem, acabei fazendo a maior bagunça. Eu iria arrumar tudo certinho, mas não tive tempo, ele não me deu chance.

Depois de apanhar quase tudo, ele se voltou para mim. Eu que estava petrificada na cama com a minha vergonha. DiCello veio andando em direção a cama, deu-me até dor de barriga. Fiquei muito nervosa.

- Devo me preocupar? – Ele perguntou-me apontando para a bagunça que eu fiz.

Vasculhei o quarto com meus olhos rapidamente e creio que fiz careta ao percorrê-lo. Está todo revirado. Bateu-me um desespero. E se ele chamasse a policia e eles me internassem em um hospital psiquiátrico por desequilíbrio. Senti-me impotente porque não tinha justificativa para o que eu fiz.

Porque invadi a casa dele assim?

Nem eu sei, fui impulsiva e negligente.

- Gabriele, que zona é essa no meu apartamento? – Ele estava a me pressionar contra a parede... Ou cama.

- Ahh... Eu vim deixar as chaves.

Foi a resposta mais razoável que pude lhe dar. O que eu diria? – Olha DiCello, sua casa e sua intimidade são muito tentadoras para mim, então eu ... - Não! Nada que eu pudesse dizer justificaria!

Nosso maior contato foi quando nos beijamos no calor do momento e isso aconteceu poucas, raríssimas vezes. Acredito que minha cobra Amô tenha tido mais contato físico com ele do que eu.

Eu invadi a casa dele e ainda revirei-a de cabeça para baixo. Ele poderia estar pensando que sou uma espiã, alguém querendo roubar-lhe um documento importante ou algo parecido.

- E entrou!

Ele afirma, como eu poderia negar se foi o que aconteceu. Eu entrei!

- hummm.

- Hummm? – Ele me imitou, foi bonitinho.

Mas realmente o que ele queria, não era ser bonitinho. DiCello necessitava de respostas.

- O porteiro estava a ouvir músicas com fones. Não pude interrompê-lo. – O que mais poderia lhe dizer? - Então eu... Subi, testei o cartão, a porta se abriu e eu entrei. Quando vi tudo tão mau organizado, pensei: DiCello precisa de uma Personal Organizer. .

- A Senhorita pensa?

- Simmmm. Muito. Então eu... É... – Eu o que mesmo?

Penso...Penso...Penso...

– A...e....O... - Pronto, deu gagueira e ele não para de dar passos contidos em minha direção.

DiCello sentou-se na beirada da cama e olhou para as gavetas do criado mudo que estavam abertas e vazias.

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