Capítulo 35 - Olha a mãe dela...

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"Que tipo de mãe é a de Luna? " (Resposta no final desse capítulo.)

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Parte 1 - Luna...  

Eu não tenho estrutura emocional sólida para suportar o peso que mamãe jogou nas minhas costas

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Eu não tenho estrutura emocional sólida para suportar o peso que mamãe jogou nas minhas costas. Ai, mamãe é tão inconsequente. Ela usou aquelas mãozinhas mágicas dela e deixou Kill desacordado.

- Você é grande, mas eu sou Melina Michelini. – Mamãe disse colocando-o para dormir.

Fiquei petrificada. Ele caiu desacordado no chão e o barulho foi grande.

- KILLER... KILLL... – Gritei desesperada, batendo as mãos em seu rosto.

Tentei assim fazê-lo retomar a consciência.

- Filha, olha pra mim meu amor. Eu vim em paz, quero... – Mamãe me puxou.

- PASSA FORA! – Grito. – O QUE VOCÊ FEZ COM ELE?

Papai me colocou de pé. Ele me afastou de Kill.

- RESPEITE A SUA MÃE. – Ele gritou.

- VOCÊS NÃO SE DÃO AO RESPEITO E ME PEDEM RESPEITO? – Gritei de volta.

Mamãe se colocou entre mim e papai e vi a mão dele atravessar seu rosto. O tapa era para mim. Papai ia me bater, mas mamãe previu que isso iria acontecer e apanhou no meu lugar. Com aquele tapa, elae virou uma onça e avançou raivosa para cima de papai.

- O que você ia fazer? VOCÊ IA BATER NA MINHA FILHA? QUEM É VOCÊ?

Os dois começaram a se bater e eu saí correndo.

- Luna... Lunaaaaaaaa.... – Mamãe não me deixa em paz.

- ME DEIXA EM PAZ!

- Eu preciso falar com você. Por favor, minha filha. Ouça a mammy.

Eu não quero ouvir.

- Ouvir o que? Mais mentiras? FUI!

Saí correndo daquele castelo bizarro. Olhei a estrada deserta do lado de fora dos portões e escolhi para que lado da estrada seguiria.

- Luna, todos estão enganando você, mas eu vim para te dizer a verdade.

Poxa, mamãe é insistente mesmo.

- Não vou ouvir. – Falo correndo para longe dela. - Eu vou contar tudo que vi aqui para o Papavih. Ele nunca vai te perdoar.

Ela corre muito mais rápido do que eu, segura-me pelo rosto e prende meu corpo contra a muralha que cerca o castelo.

- Eu toco em você... – Ela fala me beliscando. – Do jeito que eu bem entender. Quem manda em você, sou eu. Quem te pariu, fui eu. Eu vou falar e você vai me ouvir.

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