Prólogo

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Nunca amei, nunca senti, nunca sonhei em amar.

Era como um corpo sem alma, um corpo sem alma a vagar.

Ninguém ficou ferido, pois não soube amar. Não sentia nada então não pude machucar.

O amor machuca, machuca o tempo todo, mesmo que não queira machucar.

Dói amar demais e dói amar de menos, mas o que mais dói é não conseguir amar.

Fui um prisioneiro, sou um prisioneiro que só quer se libertar. Se amar é tão bom, por que o amor não há de me salvar?


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