Capitulo 4

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"Eu sentei de uma vez na cama, aliviada que fora somente um sonho, mas assim que olhei meu relógio marcar 21;34, eu ouvi a porta do meu armário se abrir."

                                ***
Na manhã seguinte quando abri os olhos, minha visão estava turva. Estava sozinha no quarto. Logo que me lembro do que aconteceu noite passada dou um pulo da cama. Sai do quarto e caminhei lentamente pelo corredor. Tudo parecia tão normal, a casa estava silenciosa, as janelas abertas com o sol iluminando toda a casa.

Desci a escada e fui até a sala, Deric não estava lá. Olhei na copa, cozinha e nada. Vou até os fundos, Deric está na varanda conversando ao telefone.

_ Ela está muito abalada_ ele dizia com a pessoa do outro lado._ Eu não sei o que fazer, não posso deixá-la sozinha por uma semana._ ele parece bem preocupado.

Limpo a garganta tentando chamar sua atenção.

_ A gente se fala depois_ ele desliga o telefone.

Corro até ele abraçando-o.

_ Com quem estava falando?_ pergunto ainda com a cabeça em seu peito.

Sinto seu coração acelerar de repente.

_ Quem era no telefone, Deric?_ a essa altura já deixo claro toda minha desconfiança.

_ Não é nada disso que você está pensando, Hanna.

Afasto-o de mim e faço o caminho de volta para dentro da casa.

_ Não vou aturar isso novamente Daric_ subo as escadas marchando.

_ Você não pode me crucificar por isso eternamente_Daric está tão furioso quanto eu.

_ VOCÊ ME TRAIU_ eu grito_ Na primeira oportunidade você-me-traiu_ falei apontando o dedo_ Você não pode pedir que eu esqueça isso.

Daric não fala nada. Pelo contrário, ele desce as escadas rapidamente, pega as chaves do carro e sai.

***

Já estava escurecendo e Daric ainda não estava de volta em casa. Meu quarto não era meu cômodo preferido,mas essa altura do campeonato nenhum lugar da casa era seguro para mim. Tranquei a porta e me enfiei debaixo de algumas cobertas. Deixei as luzes do quarto acesas.
Não me lembro bem quando peguei no sono.

A única coisa de que me lembro é do meu relógio marcando 21:34 antes que ela pressionasse suas longas e podres unhas contra meu peito, meus olhos estão arregalados com todo aquele horror, mas sua outra mão está abafando meus gritos.

Eu sentei de uma vez na cama, aliviada que fora somente um sonho, mas assim que olhei meu relógio marcar 21;34, eu ouvi a porta do meu armário se abrir.

Horror em Kansas City. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora