Capítulo VII - Serena

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Acordei de manhã bem cedo, dirigi-me para a casa de banho, tomei um duche, fiz os meus higienes.

Mudei de pijama e vesti o vestido, usei o meu colar e a pulseira que estavam em cima da cabeceira, pentiei o meu cabelo e deixei-o solto.

Desci para lá em baixo usando a mesma roupa que usei ontem sabem é que não tenho muitas roupas e por isso estou no modo econômico de roupas.

Vi o Gay a preparar o pequeno almoço na cozinha e fui até ele.

Eu: Bom dia Gay.

Gay:  Bom dia, Serena, dormiste bem?

Eu:  Mais ou menos.

Enquanto ele ia pôr os pratos na mesa, eu lembrei de uma coisa.

Eu: Gay, vamos fazer o quê, hoje?

Gay: Hoje, tu vais ficar em casa e eu vou tratar de alguns assuntos importantes que tenho de resolver na aldeia.

Gay: E antes de perguntares se tu podes ir comigo para a aldeia?
Desculpa, Serena, mas não podes ir.

Eu: Porquê?

Com uma cara muito a sério.

Gay:  É demasiado arriscado porque na aldeia à muitos demónios e espiões do Victor, por isso é melhor ficares em casa.

Eu: Eu sei defender, não te preocupes.

Gay:  Então defende-te em casa e não saias daqui, percebeste.

Eu cruzei os meus braços e ergui as minhas sobrancelhas e disse:

Eu: Está bem, convenceste-me.

Depois de acabar a conversa, ele acabou de preparar o pequeno almoço e eu sentei-me para comer.

Estava comendo a minha panqueca em paz, mas ele quebrou o silêncio.

Gay: Então já escolheste o teu novo nome?

Eu: Já.

Eu: Vou chamar-me de Isabel, só que ainda não tenho o sobrenome certo.

Gay:  Isabel Sparks, pode ser.

Eu: Não é assim tão mau, pode ser esse sobrenome.

Gay: Ok.

Eu:  Então já não precisas do teu disfarce do velho? Para eu chamar-te de avô?

Ele: Mudanças de plano.

Eu: Então porquê?

Gay: Antes era para tu ficares aqui por mais algum tempo e aí devias chamar-me avô quando estivesse disfarçado para os inimigos, mas já não é uma ideia muito boa por isso agora é diferente, cada minuto que estiveres aqui estás mais em perigo porque o Victor já sabia da tua existência neste mundo, mas não te encontrava e tu para ele vais ser uma grande ameaça.
Agora à muitos demónios soltos por todo os lados e as pessoas refugiam para as aldeias e para as cidades, porque lá eles estão mais seguros e ficam protegidos em vez de andarem sozinhos pela floresta.
Por isso é que mostrei-te o meu aspeto verdadeiro para depois sairmos daqui vivos e chegar outro sítio que não esteja sobre o controlo do Victor e ficarmos são e salvo.

Gay: Serena, cada dia que passas aqui é como um espécie de jogo para ele e se ele nos caçar com os demónios, este mundo está perdido, percebeste.

Eu abanei a cabeça em afirmativo.

Eu: Como é que à tantos demónios espalhados por aí?

Gay: É melhor não saberes.

Eu: Porquê?

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