Capítulo VI - Serena

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Depois de ele dar-me o colar e a pulseira.

xxx: Logo que terminares de tomar o banho, vem aqui jantares, ok.

xxx: Eu sei que estás com fome.

Concordei com um ok e subi as escadas até lá em cima e deparei-me no meu quarto logo em frente depois de subir as escadas.

Abri a porta e vi o meu quarto, que tinha um aspeto simples, tinha uma cama, uma casa de banho, uma secretária, um grande espelho oval, também umas gavetas e um armário de roupas que fez me sentir que estava novamente em casa.

Pus as roupas que o velho me deu na cama, só levei um vestido simples comigo e dirigi-me para casa de banho, tirei a minha roupa e entrei na banheira.

Deixei a água quente escorrer pelo meu corpo enquanto pensava o que tinha acontecido comigo porque ainda estava muito confusa por ter passado tantas coisas tão inacreditáveis na minha vida.

Mas eu sei que vou ser forte o suficiente para ultrapassar tudo isto e superar as minhas expectativas, eu prometo a mim própria que vou conseguir.

Depois de ter saído da banheira, vesti o vestido, fui até ao quarto e passei pelo espelho, ia arrumar as roupas que tinha deixado em cima da cama, para por no armário, só que recuei dois passos para atrás e vi o meu corpo com o vestido.

A parte de cima do vestido era branco marfim e a parte debaixo era roxa que vai prolongando até aos joelhos.

Para mim não era muito comprido nem muito curto, era simples.

Não é para gabar mas eu e o vestido eramos para ser um só, porque estava mesmo linda e combinava com o colar e a pulseira que ele me tinha entregado.

Acabei de secar os meus cabelos com uma toalha, arrumei as roupas no armário e desci as escadas para ir jantar.

No caminho das escadas até lá em baixo, deparei-me com um homem que tinha para aí com uns 30 anos, olhou me com uns olhos brilhantes que fixavam nas minhas.

Ele tinha uns olhos amarelados como uns do gato, pele morena, cabelo castanho escuro, uns lábios médios e um corpo musculado.

Ele estava na sala de jantar a comer e estranhei que o velho não estava em casa.

Com ar de desconfiança

Eu: Quem és tu?

Os olhos brilhantes dele desapareceram quando perguntei isso e ele voltou a recompor ao seu aspeto normal

xxx: Eu sou aquele velho.

O QUÊ ELE É O VELHO?
Devem pensar que eu sou idiota? Não?

xxx: Tem calma sou o velho aquele que deu-te o colar e a pulseira.

Se ele não fosse o velho, como ele saberia daquilo, só eu e o velho é que sabíamos daquilo. Eu devo ser mesmo uma idiota.

Ele deve ser mesmo o velho. Mas Uau, nunca pensei que ele fosse tão bonito, podia dar uma escala de um a dez e ele bem merece um dez só com um piscar de olhos.

Até pode dizer que ele é mais bonito que a soma de todos os rapazes da minha escola.

xxx: Aquele era o meu disfarce para viver aqui sem ter que ninguém desconfiar de mim de qualquer forma, deculpa lá por não dizer- te mais cedo, a culpa fui minha.

Eu: Não faz mal fizeste isso, só para o meu bem, eu entendo.

Como ele conseguia disfarcar tão bem de ser um velho. Queria perguntar lhe como e que ele fez isso, só que ele interrompeu o meu pensamento e voltou a falar.

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