Capítulo IX - Serena

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A pessoa da foto chama-se Cristian.

Perdi a noção de tempo de tanto chorar, fui a última gota de água com tantas pressões em cima que desabafei neste momento, por causa da dor que sinto desde o início até agora, mas tinha de pôr um fim a este choro.

Agora que terminei de chorar, acho que não será preciso ir ao espelho para ver o quão horrível, eu estou.

Guardei aquilo tudo dentro da minha mala, outra vez e joguei-a ao canto da minha cama.

Estava demasiado cansada com tudo isto, só quero descansar neste momento, por isso fui lavar a cara na casa de banho e em seguida deitei-me na cama e aos poucos, os pensamentos voavam por todos os cantos do meu cérebro e o sono ocupou-me por completo.

Acordei sentindo alguém tocar na minha cara, vi o Gay a cariciar o meu rosto e levantei-me assustada, depois que o meu cérebro começou a funcionar.

O quê é que ele está fazendo aqui?
Ao pé da minha cama e cariciando o meu rosto?

Eu: O quê é que estás a fazer aqui, Gay?

Gay: Ah... bati à porta só que não ouviste, por isso, entrei para ver se tinha acontecido alguma coisa e vi que a tua cara estava um pouco suja e tentei limpá-la para não te acordar, mas parece que não consegui porque acordei-te.

Eu: Ah... então é assim, ok...

Vê se logo que ele parece estar mentindo, mas pronto enfim não quero pensar da outra maneira espero que ele esteja a dizer a verdade ou senão, não vou deixá-lo viver da agora em diante. Mesmo assim não estou seguro por isso é melhor ficar de olho nele.

Voltei para terra quando ele interrompeu o silêncio.

Gay: Também queria dizer-te que vou agora para a aldeia e quero que fiques aqui, o almoço já está feita lá em baixo na cozinha, queria vir aqui para chamar te para almoçares e vi que estavas a dormir e depois já sabes o que aconteceu.

Eu: Já vou para baixo tens mais alguma coisa para dizeres -me por enquanto?

Gay: Não, é tudo então até a noite volto por volta das 6h45 e depois faço o jantar e partiremos ao rumo a outro esconderijo melhor.

Eu: Já almoçaste?

Gay: Sim, tenho que ir, vemos mais logo.

Antes de ele ter saído, ele piscou o olho para mim roubando-me um sorriso boba e depois fechou a porta.

Saltei da cama e fui até a janela, ver ele indo à direção da floresta e sumindo entre as árvores.

Desci as escadas e caminhei em direção à cozinha, estava esfomeada que acabei por comer toda a comida em cerca de 15 minutos.

Depois de comer, como não tinha nada para fazer, fui explorar melhor esta casa, porque até agora só conheço o meu quarto, a sala, a cozinha e a casa de banho então fui à estante de livros antigos ver se tinha alguma coisa interessante.

Havia um livro preto com um símbolo de dois V.s deitados na coluna que chamou-me atenção, porque tenho o mesmo símbolo atrás do meu pescoço.

Só consegui traduzir o título que se chama Flasknight tem um nome esquisito e o resto não consigo traduzir ainda, não sei porquê... Mas consegui traduzir o título é um milagre... ahah só que não.

Voltei a pôr o livro no sítio, espreitei mais um bocado vendo os livros antigos, andei mais uns passos e fiquei fixo a olhar para um sítio.

Quando o Gay chegar a casa vou pedir ele se poderia dar-me o livro de Flasknight, sim vou pedir isso.

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