Capítulo IV- Sebastian

102 12 8
                                    

A pessoa da foto chama-se Sebastian.

Procuramos por toda a casa mas não encontramos ela, que raiva que me dá, por não conseguir cumprir a missão que o meu pai deu me.

Vimos todos os lugares, mas NADA.

O plano que eu pensei, foi genial para descobrir, onde ela se escondia, durante estes longos anos neste mundo, mas, se não fosse aquela velha a intrometer no meio, eu já tinha apanhado aquela moça que o meu pai tanto queria.

Claro se não fosse o meu melhor amigo a entrar para o meu plano, eu ainda não a tinha encontrado neste momento.

Por mera curiosidade, eu ainda não tinha visto o rosto dela.
Nós os seres do outro mundo conseguimos sentir a presença de uma pessoa que seja da nossa própria espécie ou qualquer um ser humano.

Queria saber como ela era, para o meu pai quer tanto ela, deve ser uma ameaça para ele ou ser uma pessoa que o meu pai ame, mas acho que voto pela primeira opção porque faz mais sentido para mim e acho que ela ainda é muito jovem para o meu pai.

Porquê é que o meu pai é tão frio comigo? ele quase nunca deu-me amor e carinho!

O meu pai disse-me que a minha mãe tinha morrido, quando eu era pequeno, por isso só tenho dois familiares na minha vida e é tudo o que tenho.

Eu tento ser aquela pessoa que o meu pai quer sempre que eu fosse, também, foi ele quem me criou para ser a segunda versão dele, mas eu esforço-me para ser, só que não consigo, simplesmente não consigo, se calhar o meu gene saiu mais com a parte da minha mãe do que parte do meu pai, às vezes, eu passava dos limites deixando o meu pai tão furioso, que o rosto dele parece com um tomate até gosto quando o meu pai fica com tanta raiva de mim que parece um vulcão a entrar em erupção.

Por vezes saio do palácio depois de todas as discussões com meu pai, o que deixa-me bastante irritado. Depois de sair do Palácio, vou diretamente para um dos bares mais famosos do nosso reino, só para divertir-me e deixar de lado os meus problemas, já que não recebo amor nem afeto ao menos prazer eu sinto.

Eu quase vou sempre lá e escolho uma das prostitutas mais bonitas do bar para ficar, numa só noite até amanhecer e voltar para o Palácio como nada tivesse acontecido.

Para ser sincero, eu nunca tive muita decisão de escolha, recebo sempre ordens do meu pai, parecendo me mais um servo do que um filho.

O meu pai deu-me três meses para eu completar a missão de encontrá-la e de trazê-la para o Palácio e entregar-lhe, se não, acho que o meu pai vai arrancar-me a cabeça e por há frente do portão do palácio para mostrar a toda gente, como seu filho é um inútil que nem consegue capturar uma adolescente.

Eu tive que voltar para o meu mundo atravessado me através de portal, para certificar, se conseguia encontrar alguma pista. Ela deve estar na Terra ou no meu mundo.

Haverá alguém intrometido, aqui dentro a tentar ajudá-la. Mas vou encontrar te, meu bem - sorri de lado.

Podes correr mas não podes esconder te de mim.

Deixei os pensamentos de lado e fui à casa do meu amigo chamado Alex para agradecer-lhe por ele ter-me ajudado.

Ele vive numa casa riquíssima ao pé da minha. O pai dele é muito amigo do meu pai é por isso que sou amigo dele.

Quando cheguei à casa, bati à porta e fui atendido por um empregado da casa, dando me passagem para entrar.

O meu melhor amigo costumava estar sozinho em casa a ler livros, e acho que é mesmo muito secante, em vez de ele sair à noite e curtir com as mulheres, como eu faço.

Mundo Da MagiaOnde histórias criam vida. Descubra agora