Obra concluída ✔️
#3 em Espiritual - 07/09/2017
#4 em Espiritual - 30/08/2017
#5 em Espiritual - 31/08/2017
#6 em Espiritual - 04/09/2017
#7 em Espiritual - 29/08/2017
#9 em Espiritual - 02/09/2017
#1 em AmordeDeus - 16/08/2019
Ela não sabe que ex...
"O Senhor é Deus;ele é a nossa luz." 💌📖✝💡 ~ Salmos 118:27
♥♥
Taylor
Me chamo Taylor Diniz, tenho dezoito anos; sou cristão e filho único. Estou indo passar um tempo na casa de minha tia Lúcia. Fui convocado para dar aula em uma faculdade. No começo fiquei espantado, tipo: "eu só tenho 18 anos". Mas eles avaliaram meu perfil e ... bom, é isso aí!
Meus pais estão com o plano de se mudar , só não sabem para onde.
— O táxi já está na porta, filho! — grita meu pai.
— Estou descendo! — respondo.
A ansiedade está tomando conta de mim. Minha tinha Lucy é um amor de pessoa é amo conversar com ela; seus conselhos são os melhores. Soube, por ela, da existência de uma jovem em que de vez em quando passa alguns dias em sua casa e sofre de transtorno bipolar, e depressão. Até já vi sua foto por e-mail. Muito bonita e é visível em seus olhos a tristeza.
— Anda filho! — minha mãe dá pressa.
— Estou pronto!
(...) 🌸
Olhar o mundo pela janela do avião, era uma sensação incrível. Espero que eu encontre uma Igreja ao qual me adapte. Estou com um forte pressentimento de que ficarei para o resto da vida.
Cheguei no aeroporto, peguei um táxi e comuniquei o endereço.
(...) ❤
— Aí meu Deus! — leva as mãos até a boca e me abraça.
— Tia! — sorrio ao ver sua reação e retribuo o abraço.
— Vo-você está impecável! Lindo, muito lindo! — diz emocionada.
— Obrigado! — sorrio sem jeito.
— Entre! — dá espaço. Puxei minha mala. — Melissa?!
— Senhora?! — responde uma voz doce e suave.
— Venha conhecer meu sobrinho! — grita.
Ficou aquele suspense na sala. Na foto ela é muito linda, pessoalmente deve ser mais ainda. Ouço uns supostos passos vindo em direção aquela porta. Saiu dali uma mulher linda, cabelo castanho escuro e olhos fascinantes!
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— Prazer! — estende as mãos e sorri.
— Prazer. — tentei ser normal.
— Sua tia me falou muito de você. — diz meigamente. — Seja bem-vindo.
— Obrigado, ela também me falou muito sobre a sua pessoa, achei que era a Selena Gomes. — brinco.
Sorta uma risadinha abafada.
— Muitas pessoas dizem isso. — comenta envergonhada.
— Bom...vou preparar um lanche. — Diz Lucy. — Melissa já está de saída.
Assenti.
Lucy se retira e eu fico sozinho com ela na sala. Percebo sua reação: desconfortável, perdida, não sabendo o que dizer ou o que fazer. Arrasto minha mala para perto do sofá e decido quebrar esse silêncio:
— Mora muito distante daqui?
— Não, só pegar um ônibus e em trinta minutos chego lá. — explica.
— Entendo. — mordo os lábios. — Gosta muito de Lucy "né"?
— Muito é apelido. — ri.
Impossível não ficar admirado, é uma moça muito bonita. Pena que seu semblante mostra o quanto é triste.
— Preciso terminar de arrumar minhas coisas. — comenta.
— Claro! Ficarei bem aqui. Que Deus acompanhe você enquanto estiver voltando para casa. — sorrio.
🌷
Melissa
É um rapaz simpático e muito bonito por sinal.
Não é pro seu bico. Ah, subconsciente! Não enche!
Lucy não me comunicou sobre o que ele veio fazer aqui na cidade, mas também não interessa! Só queria ficar sozinha com ela. Espero que não se esqueça de me dar atenção.
— Estou de saída. — digo arrastando as sacolas.
Taylor não estava mais na sala.
— Fica mais um pouco, filha. — implora Lucy.
— Preciso urgente ver minha mãe. — digo.
Ela apenas concorda.
(...) ❤
Depois que desci do ônibus, apressei meus passos rapidamente. Sou tão insegura que tenho medo de andar na rua sozinha. Não importa que seja de dia ou noite; tenho muito medo. Meu olhar é perdido. Olho para trás a todo momento para saber quem me acompanha. Se for homem eu já acelero desesperadamente. Tenho fobia de passar pelas pessoas. Isso me incomoda, me impede de se comunicar.
— Mãe! — abro a porta.
— Não está. — responde meu pai seco, enquanto lia o jornal.
Estranho minha mãe não estar em casa. Ela nem é de sair muito por causa desse homem. Subo as escadas com muita dificuldade por causa da mala.
— Só tem sua mãe nesta casa? Só pergunta por ela? Eu não existo? — indaga.
Paro no degrau e suspiro.
— Isso muda em quê? O senhor só presta para me acusar, dizer coisas sem sentindo ao meu respeito! Sempre ausente nos momentos coletivos. Quem muito se ausenta deixa de fazer falta, como diz o ditado. Aliás, o senhor nunca fez falta pra ninguém aqui dentro e nunca faria diferença se você fosse embora também. — continuo a subir os degraus.
— Dá próxima vez que você me responder desta forma, pode ter certeza que minha mão voa na sua cara! — grita.
Não dou ouvidos e bato a porta com força.
Odeio ele! Odeio!
Uma lágrima escorre sobre meu rosto. Um sentimento de angústia brada no meu coração.
Eu quero morrer!
Por que tudo tem que ser comigo? Por que o mundo está contra mim? Parece que as coisas difíceis só vem contra minha vida.