❤ Esquizofrenia ❤

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Tua vida é uma carta
que Deus está lendo
para o mundo ouvir 🌸🎶

🏵🏵

Acordei maravilhosamente bem.
Sabe o que pressinto? Que as coisas irão mudar ao meu favor.

Eu pensei isso mesmo?
Gente, alguém sabe me dizer onde se encontra meu subconsciente?

Eu conheço esse truque. Minha "companheira" chamada depressão, deve ter ido embora. Mas não posso me alegrar, uma hora ela volta.

Meu sono foi muito leve, sonhei que alguém alisava meu cabelo, mas parecia ser tão surreal.
Fiz minha higiene matinal e segui para a cozinha.

— Bom dia! — digo animada. Lucy arregalou os olhos ao me ver, provavelmente impressionada pelo meu ânimo.

— Uau! Seus domingos nunca foram tão... animados! — comenta.

— É verdade. — respondi, tentando disfarçar que estava procurando Taylor.

Esse meu defeito de me apegar as pessoas.

— Bom querida... — limpa a boca com o guardanapo. — hoje é domingão, mas eu preciso trabalhar para manter esta casa. — se levanta e pega a bolsa.



Lucy é diarista à muitos anos, além de ter trabalhado com meu pai numa faculdade. Fiquei sabendo que eram apaixonados um pelo outro. Lucy me contou que até os alunos perceberam isso, porém"alguns" homens são tão cafajestes: meu pai se apaixonou por uma professora, ela por sinal não o quis pelo simples fato dele não chegar ao nível de classe do dela.

Até que conheceu minha mãezinha, que trabalhou como funcionária da faculdade.

Lucy ficou mal por isso. Ele enganou ela, escreveu cartas de amor, encontros românticos, várias coisas!Mas depois se apaixonou por outra.
O mais importante que ela relata é:
"A nossa amizade prevaleceu, isso que importa."

Pra mim não importaria.

— Ah, antes que me esqueça... — para na porta. — Taylor teve que resolver uns problemas.

— Certo.



Estou em casa sozinha. Nem tive tempo de pensar nisso.

Calma, respira. Que respira nada!

Saio correndo atrás de Lucy. Ela já tinha pegado o elevador.

Droga!

Apertei o botão milhares de vezes no desespero, até que abriu.
Encontrei-a no estacionamento dando a partida.

Odeio elevadores!

— Lucy! — gritei e mediatamente o carro parou.

— O que aconteceu?! — abre o vidro desesperada.

— O número de Taylor! Cadê?!

Por que estou fazendo isso?

— Aí Jesus! — suspira de alívio. — Achei que tinha visto um fantasma. — comenta enquanto anota em um papel. — Prontinho. — me entrega. — Mas por que você...

Herdeira IOnde histórias criam vida. Descubra agora