Capitulo 22

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A semana seguinte ao concerto foi o voltar a uma antiga rotina, Harry voltara a ficar lá em casa de noite, a levar-me à universidade e ao voluntariado. Lya e Amy andaram em êxtase os cinco dias que tive com elas, ainda sem querer acreditar que os tinham conhecido, mas tinham fotos para comprovar que tinha realmente acontecido. Liam chegara mesmo a fazer companhia a Harry a surpreender-nos no hospital, animando uma Amy que já se encontrava nas nuvens. Lya despertava o palhacinho interior de Harry e era uma autêntica balburdia estar com aqueles quatro ;)

No sábado Harry levara-me a andar novamente de moto, no entanto começou a chuver ao final da tarde e viemos mais cedo que o planeado, mal sabíamos nós o que nos esperava…

*Flashback*

“Vamos voltar, está a começar a chover e é melhor chegar a casa antes que piore” concordei com Harry e desmontamos das motas despindo os fatos e arrumando tudo nos sítios devidos. Despedimo-nos do dono e voltamos para o carro, prontos para uma viagem ainda um pouco longa até casa. A chuva começou a intensificar-se ao longo do caminho e chegou a ser quase impossível ver alguma coisa, o sol à muito que se pusera e a quantidade de água no para brisas tornavam a visão muito reduzida. Harry conduzia devagar, tentando ao máximo evitar os lençóis de água que apareciam, no entanto eram quase nulas as hipóteses de evitar a maior parte.

“Que tempo horrível” murmurei

“A quem o dizes, não se vê nada” lá fora era tudo escuro, a luz que víamos era a dos faróis de Harry e eventualmente de um outro carro que passava por nós “Só quero chegar a casa e deitar-me na cama”

“Somos dois, espera que luzes são aquelas?” começamos a ver umas luzes rodopiarem no céu e tornarem-se cada vez mais próximas. Tudo o que aconteceu a seguir foi demasiado rápido para compreender realmente o que se passava. As luzes aproximaram-se e de repente algo embatia no nosso jipe, continuando depois e capotar até a outra ponta da estrada. Com o embate senti chocar com a porta do meu lado e deu-me uma dor na cabeça

“Mags! Estás bem?” Harry tinha batido no volante mas já se recompusera e olhava-me de olhos esbugalhados

“Sim sou dei uma pancada na porta”

“Deixa-me ver” virou-me o rosto para conseguir ver e acendeu as luzes do carro “Maggie estás a sangrar!” limpou-me o sangue com a camisola e ficou a fazer pressão “Sentes-te tonta?”

“Não, estou bem, a sério. É melhor ligar-mos ao 112, aquilo era um carro! Pode haver feridos, até mortos” Hazza assentiu e apressou-se a tirar o telemóvel d bolso e marcar o número de emergências.

Assim que tenderam Harry tentou explicar ao máximo o que acontecera, mas nenhum de nós sabia como tudo se tinha dado, num momento víamos luzes no outro tínhamos um carro a chocar com o nosso

“Há feridos na outra viatura?”

“Não sei, ainda estou dentro do carro”

“Pode fazer-me o favor e ir espreitar, não desligue o telemóvel e vá-me relatando o que vê, a ajuda já vai a caminho” saímos os dois do carro, agora com a frente toda desfeita e dirigimo-nos ao carro que pelo menos parara direito e não de pernas para o ar. Estava demasiado escuro mas dava para perceber que o carro estava muito mal tratado

“Está aí alguém?!” gritei tirando o meu telemóvel à procura de uma fonte de luz

“Ajudem-me por favor” apontei o telemóvel para onde provinha o som, no banco de trás da viatura encontrava-se uma mulher na casa dos vinte e muitos protegendo uma cadeirinha de bebé, apercebendo-se do mesmo que eu, Harry começou a gritar para o telemóvel que havia um bebé de meses e que ambos estavam vivos

A Light in the City-(Livro 1)TERMINADAOnde histórias criam vida. Descubra agora