Capitulo 31

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Todas as histórias têm o seu início, uns melhores, outros piores; uns mais normais, outros únicos; no final todos são diferentes e cada um deles marca as pessoas que dela fazem parte. Posso dizer que a minha começou quando me mudei para cá, quando à dois meses me aventurei neste país. Tudo mudou desde então…

Tempo real- fim do recordar de dois meses

“Em que estás a pensar?” Harry pousou-me um beijo no topo do cabelo, estávamos sentados na relva a apenas apreciar o céu estrelado próprio daquela zona

“Como nunca podia ter imaginado o que ia acontecer ao vir para cá, quem diria que conheceria o Harry Styles, mas sobretudo o verdadeiro Harry”

“É mesmo, se me dissessem que me ia apaixonar em menos de dois meses dizia que era mentira” virei-me para o olhar

“Estás a dizer-me que estás apaixonado?”

“Ainda não tinhas percebido? Maggie eu acho que estou apaixonado desde o inicio...”

“Oh” não sabia que dizer, aquilo apanhara-me desprevenida,  eu gostava dele, mas amava-o?

“Não digas nada, não quero que me digas que me amas por achares que é isso que eu quero ouvir :)” beijou-me a testa de um modo tão carinhoso que eu quase me bati por ter sequer questionado, claro que o amava!! Sem dar espaço a mais pensamentos uni os nossos lábios num beijo emotivo e senti os seus braços apertarem-me mais contra si. Só nos voltamos a separar quando ambos estávamos ofegantes “Isso quer dizer o que eu penso que quer?” assenti

“Amo-te...”

“Oh Mags, i love you too” voltou a juntar os nossos lábios num beijo perfeito. Ao longo dos meus 19 anos nunca fora beijada daquela forma, já havia beijado outros rapazes mas nenhum me dera aquele aperto no estômago, nenhum me fizera sentir as supostas “faíscas”. Começara mesmo a duvidar se isso existia sequer. Agora percebia, percebia o que aquilo significava, percebia o que eram os tremores incessantes sempre que os seus lábios pousavam nos meus, sabia o que era amar alguém… nunca dissera “amo-te” e não me arrependia, havia tantos “amo-te” vazios, sem o verdadeiro significado da palavra, para quê usa-la se não a sentimos? Ali, naquele momento, sabia o que sentia, sentia que era verdadeiramente aquilo que lhe queria dizer e não me arrependeria de lho ter dito, por muito o que viesse dali em diante. Seria sempre ele, seria sempre a pessoa por quem me apaixonara pela primeira vez. De repente algo inesperado surgiu-me em mente e eu não me contive a rir contra os seus lábios. “O que acha engraçado miss Maggie?”

“Parece que quebrei a maldição” a sua expressão de total confusão foi simplesmente única

“A que te referes?”

“Hazza boy, tu parecias ter uma tendência para arranjar “namoradas” de dezembro a janeiro” voltei a rir-me “Estamos em Março”

“Realmente, agora que o dizes…Nunca tinha reparado nisso, espero que também quebres a segunda”

“Que é?”

“Ficares comigo mais que um mês” voltou a beijar-me

“Se as tuas fãs não me matarem antes” murmurei contra os seus lábios

“Nunca deixaria isso acontecer” começou a deixar-me beijos em direção ao pescoço o que me fez arrepiar

“Harry”

“Hum?”

“Eu tenho coceg-“não consegui acabar a frase pois ele já me beijava o pescoço, saltei “Ah!”

A Light in the City-(Livro 1)TERMINADAOnde histórias criam vida. Descubra agora