Os dias seguintes passaram demasiado rapido e com os exames não passei o tempo que desejava com os rapazes e principalmente com Harry. Conseguira ir ver o jogo de solideriedade, mas nao um concerto. Ou estava a estudar ou no voluntariado, quando arranjava tempo era a vez de Harry estar ocupado, ou era ensaio, ou concerto ou sessão fotografica. Quando demos por ela estavamos nos ultimos dias que tinhamos para aproveitar juntos e não tinhamos aproveitado nada. Claro que vê-lo de manhã ao acordar e ao deitar já era bem melhor do que nada e iamos matando as saudades pouquinho por pouquinho, mas sabia que não era o suficiente. Houve mesmo um dia que obriguei Harry a aceitar o convite dos amigos para sair, pois eu tinha exame no dia seguinte e não o poderia acompanhar.
Assim, a despedida chegou de novo. Sem que me apercebesse já estava de novo no aeroporto para me despedir dele por mais um mês, quando nos encontrariamos em Portugal.
Fiquei de novo sozinha naquela casa enorme, sentindo a falta dele em todos os recantos e dedicando-me aos exames de forma a esquecer a sua ausencia. Nem assim o tempo parecia passar depressa o suficiente.
Era segunda e como nos outros dias da semana estava a sair do hospital para voltar a casa. Era final de tarde e mesmo depois de Harry me dizer várias vezes para usar o seu carro preferi a utilizar o metro para poder andar um pouco e apanhar ar. Estava a atravessar a rua mesmo em frente ao hospital quando do nada apareceu um carro a alta velocidade e eu só tive tempo de me mandar para a berma. O carro ainda me raspou o corpo o que me fez rebolar um pouco pela estrada, mas nem parou.
“Margarida” ouvi alguém gritar e tentei sentar-me no chão, um monte de pessoas já vinham a correr para ver se eu estava bem e vi John afastar algumas para chegar até mim. Ajoelhou-se à minha frente “Estás bem?” estava realmente preocupado e começou a procurar escoriações nos meus braços e pernas
“Estou, calma. Nao me magoei, acho que só alguns arranhoes nos joelhos e cotovelos” John continuei a barfustar o quão imprudente tinha sido e que podia ter sido muito mais serio. Queria-me levar de novo para o hospital para me analisar melhor mas recusei “John relaxa, a serio que estou bem, já passou”
“Alguém viu a matricula?” perguntou a algumas pessoas que ainda estavam em torno de nós
“Estava tapada, sinceramente menina, nao acho que tenha sido um acidente” falou um senhor na casa dos cinquenta
“O que quer dizer com isso?” perguntei um pouco assustada
“O carro arrancou exatamente no momento em que a menina ia a atravessar a rua, todos a viam e no entanto ele não abrandou, podia jurar que até acelarou. Já para não falar que não parou quando viu que a atingiu e tinha ambas as matriculas tapadas como se o objetivo fosse mesmo magoa-la” tremi um pouco pensando nas mensagens que andava a receber, seria aquilo verdade, alguém me tentara atropelar?
“Mags alguém te quer fazer mal?”
“Que eu saiba não” menti, mas percebi que John notou e lançou-me um olhar reprovador
“Tens de me dizer! Esta foi a primeira vez?”
“Que me tentaram agredir fisicamente sim” não havia fuga, tinha de lhe dizer a verdade ou ele nao descansaria, talvez fosse melhor assim
“Que queres dizer com isso?”
“Ando a receber mensagens estranhas desde a alguns meses, a inicio pensei que fosse só uma fã de Harry, mas agora isto aconteceu e já não tenho tanta certeza”
“Ah a menina é que é a namorada daquele jovem da banda famosa que está sempre a dar na televisão. Bem me parecia que a conhecia” comentou uma senhora “Tem de ter cuidado, há pessoas que ficam loucas com os idolos, pode muito bem ser uma fã maluca. Devia fazer queixa na policia, assim eles podem protege-la”
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A Light in the City-(Livro 1)TERMINADA
FanfictionNovo ano,nova vida, nova cidade O que pode acontecer quando uma estudante portuguesa de psicologia, Margarida (Mags), conhece o famoso Harry Styles? "Não vás, eu sinto-me eu mesmo contigo por perto" aquela voz, aquela voz rouca que podia fazer qualq...