Capítulo Onze

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Boa leitura, obrigado por ler, aproveite e desculpe os erros...

Charlie

Depois daquele abraço Leo tentou fugir de mim, mas eu o mantive bem perto, meus braços não queriam ser separados de leondre, nem eu por inteiro. Leo chorou, sua cabeça estáva na curva do meu pescoço, ele não fez aquele choro de chamar a atenção, ele nunca fazia isso.

Seu choro era baixo, algumas vezes via seus ombros balançarem. Muitas pessoas estávam estranhando essa imagem mas eu não ligava, ficaria abraçado ao Leo por um bom tempo e só soltaria quando tivesse certeza de que seu choro acabou.

E não demorou muito e logo ele estáva separado de mim, a cabeça baixa e passou a manga da camiseta branca nos olhos limpando o rastro que as lágrimas fizeram.

- Está melhor agora? - Perguntei calmamente tentando ao máximo não assusta ele.

- S-sim obrigado. - Leondre respondeu rapidamente, eu pensei que ele fosse embora, que fosse fugir de lá, mas ele não o fez.

Apenas permaneceu parado, sentado bem ali, bem ao meu lado.

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Três semanas se passaram depois que Leondre entrou na escola, ele não falava com ninguém além de mim, aos poucos eu consegui conquistar a amizade dele, era como se nos conhecêssemos há anos e agora não consigo me manter longe.

- Bom dia baixinho. - Digo assim que chego perto de leondre.

Ele estáva de costa para mim então ele acabou levando um pequeno susto e dando um pequeno pulo no lugar, quando virou-se para mim ele estáva com as mãos no peito.

- Caramba Lenehan assim você me mata de susto. - Ele fala dramaticamente mas logo em seguida sorri, o que me faz sorrir junto.
- Oi e você nem é tão grande assim para me chamar de baixinho. - Ele fala cruzando os braços sobre o peito.

- Sou mais alto que você então isso me dá o direito de te chamar de baixinho. - Exclamo divertidamente e bagunço seus cabelos.

- Não Charlie, depois fica todo horrível e difícil de arrumar. - Falou ele se afastando e arrumando os cabelos. Suas bochechas ficaram vermelhas de vergonha.

Senti uma vontade enorme de morder ou de beijar Leo. Mas tudo o que fiz foi colocar minha mão em seu rosto e acariciar sua bochecha.

- Você nunca fica horrível pequeno. - Falei casualmente e Leondre corou ainda mais e desviou o olhar para o chão.

Algumas pessoas olhavam para nós, mas essa cena entre eu e Leo já está virando rotina, então não é estranho, é apenas normal.

- Vamos para a sala? - Ele pergunta já andando apressadamente na frente.

- Cuidado para não tropeçar nos próprios pés. - Comentei próximo a sua orelha assim que estáva ao seu lado.

Leondre apenas sorriu envergonhado, se afastou minimamente mas continou andando, só que agora mais devagar e junto a mim.

Como eu e Leo temos a mesma idade apenas alguns meses de diferença estamos nas mesmas aulas, na verdade eu troquei todo o meu horário só para me manter junto do Leo. Eu não quero ficar longe dele.

Shelter // Chardre Gay Love Story Onde histórias criam vida. Descubra agora