Capítulo Quinze

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LEONDRE

Se eu estáva com medo? Logicamente. Eu estáva apavorado, Kennedy era louco, simplesmente insano quando estáva irritado ou com raiva.

Eu não sabia o que havia feito para ele, não mesmo. Ele parecia ser simplesmente fixo em mim.

Charlie me amparou, ele era um ótimo amigo. A palavra amigo, quando me referindo ao Charlie pareceu meio errada. Fora de contexto.

Charlie era um anjo, já fazia fazia meia hora que eu estáva sentado no colo do Charlie abraçado a ele. Seu abraço era carinhoso. Me transmitia paz.

- Está melhor? - Sua voz rouca e suave perto do meu ouvido me fez arrepiar.

Me limitei a mover a cabeça concordando, eu não queria sair do abraço dele, muito menos do seu colo.

Charlie era... Quente.

Charlie não fez movimento de que me tiraria do seu colo. Seu braços estávam ao redor da minha cintura e sua cabeça descansava em meu ombro.

- Quer falar sobre isso? - Ele perguntou calmamente. Eu neguei.

- Dorme aqui? - Eu perguntei e Charlie se afastou um pouco, apenas para olhar em meus olhos.

- Mais eu vou dormir aqui. - Ele respondeu com uma cara confusa.

- Tô falando a-aqui co-comigo.

Charlie concordou mas suas bochechas ganharam um leve tom avermelhado.

Nós dois nos deitamos, ficamos um de frente para o outro. Um olhando para o outro. Por mais que eu estivesse com medo, a imagem de Charlie só de toalha invadia minha cabeça.

Ele era lindo em todos os sentidos. Pensar em Charlie só de toalha me fez corar. Charlie me encarou e soltou um riso baixo.

Seus braços vieram para em minha cintura, me puxando para perto. Uma de minhas pernas foram parar no meio das dele. Nossas pernas estávam trançadas.

Minha cabeça estáva escondida no peito de Charlie.

Tomei a iniciativa de uma das minhas mãos irem de encontro a se Charlie. Fiz um leve carinho em sua mão e então entrelaçei nossos dedos.

O modo como estávamos, parecíamos um casal. Esse pensamento me fez sorrir.

Charlie levantou nossas mãos e ficou encarando elas. Seus dedos brincavam com os meus.

- Isso é engraçado, sabe? - Charlie perguntou sorrindo.

Eu levantei minha cabeça para olhá-lo. Nossos olhos se encontraram.

- O que é engraçado?

- O modo como as nossas mãos se encaixam perfeitamente.

Realmente era o encaixe perfeito.

- Uhm Leo desce para... - Minha mãe falou entrando em meu quarto sem bater. Assim que ela viu eu e Charlie deitados juntos ela sorriu. - Oh, me desculpem eu só vim chamar o Leo para jantar, é claro que ele deve estar com fome.

Shelter // Chardre Gay Love Story Onde histórias criam vida. Descubra agora