Capítulo Dezesseis

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CHARLIE

Quando acordei Leondre ainda estáva dormindo. Tão lindamente, tão perfeitamente.

Lembrei-me da noite passada, ele tomou o segundo passo, superou uma de suas incertezas.

Me mexi lentamente apenas para pegar meu celular, o modo como ele dormia tão serenamente merecia ser guardado eternamente.

Tirei uma, duas, três fotos, aquele momento deveria ficar guardado eternamente em meu celular e em minha memória.

Movi a minha mão em direção ao seu rosto fazendo um leve carinho. Minha mão fez um caminho até seus cabelos que estávam lindamente bagunçados.

Leondre se mexeu minimamente e alguns segundos abriu seus olhos.

O sol teria inveja do sorriso que o menor me lançou. Leondre irradiava luz.

- Bom dia. - Ele disse com a voz rouca por ter acabado de acordar.

Ele sentou-se na cama e coçou os olhos.

- Bom dia. - Respondi sorrindo. Observei Leondre se espreguiçar.

- Que horas são?

Desbloquiei a tela do celular só para ver as horas.

- Uhm... São sete e vinte.

Respondi jogando o celular na cama, puxei Leondre pela cintura e o abracei. Ele caiu deitado encima de mim enquanto sorria.

Leondre colocou suas mãos em meus ombros tentando não manter todo o peso do seu corpo sobre mim.

- Acho que perdemos esse dia de aula. - Leondre comentou casualmente, ele sorria mas parecia envergonhado. - O que iremos fazer hoje? - Ele perguntou calmamente.

Leondre não fez menção de que iria levantar ou se afastar de mim. E mesmo que ele quisesse, eu não o deixaria.

- Estáva pensando em te levar à um parque, o que acha? - Eu olhava em seus olhos, minhas mãos passearam por sua cintura e Leondre sorriu.

- Não faz isso Char, isso faz cócegas. - Ele comentou sorrindo.

Em um movimento rápido eu virei o meu corpo e o de leondre na cama de modo que eu havia ficado por cima.

Rapidamente minhas mãos foram em encontro a barriga de leondre fazendo cócegas em sua barriga. Ele se contorcia e ria em baixo de mim.

Era uma riso exagerado mas verdadeiro, daqueles que te faria sorrir junto.

- C-char... P-por fa-favo-or Pa-ara... - Ele falava rindo esteticamente. Sua respiração estáva ofegante.

Aos poucos fui parando as cócegas, Leondre parou de rir mas ainda sorria. Ficamos nos encarando por um longo momento.

Minhas mãos foram de encontro as mãos de leondre prendendo elas acima de sua cabeça, enquanto eu me sentava em seu quadril.

Inclinei meu corpo para frente e lentamente aproximei minha cabeça a dele. Minha testa encostou na sua e faltava apenas alguns centímetros para nossos lábios se encontrarem.

Movi meus lábios para o canto da sua boca e deixei um selinho, movi para o outro lado deixando outro selinho.

Leo apenas me acompanhava com os olhos. Selei nossos lábios calmamente, sem pressa, apenas um selinho demorado.

Uma pequena corrente elétrica cruzou nossos corpos, fazendo assim ficarmos arrepiados.

Leo tomou a iniciativa de mover os lábios, era um beijo sem língua. Demonstrava o quanto um era especial para o outro e o quanto um significava para o outro.

Shelter // Chardre Gay Love Story Onde histórias criam vida. Descubra agora