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Eu estou meio abalada pela minha família nem contar que eu existo, mas se eu não existo para eles, eles não existem para mim... Uma mãe tem que amar a filha seja uma dama, ou uma puta, pelo menos eu achava que tinha, mas agora tanto faz...
Lívia: Menina, tu ta bem pensativa.
Isabela: Nossa, desculpa, eu estava pensando.
Milena: Você está bem triste né?
Isabela: É, mas tanto faz, vamos voltar para casa.
A gente pegou ônibus, metrô, ônibus e chegamos. A gente continuou passeando pelo bairro. Eles estão conversando e minha cabeça tá em outro mundo.
Lyna: ...Em Isabela.
Isabela: Oi? Desculpa eu não ouvi.
Lyna: Você quer conversar com seus pais?
Isabela: Que pais? Eu não tenho pais.
Erik: Tua mãe ta gravida. Você acha que é menina ou menino?
Isabela: Eu não tenho mãe.- Eu gritei e sai correndo chorando. Fui para casa e me tranquei no quarto. Eu me sentei no cantinho, e comecei a chorar.
Erik: Isa, desculpa, abre a porta.
Isabela: Me deixa em paz.
Lyna: Deixa a gente entrar, a gente só que o seu bem.
Isabela: Gente, me deixem sozinha.
Milena: Abre essa porta se não eu vou arrombar ela.
Lívia: Do jeito que tu é baixinha você pode passar por baixo.- Ela dirigiu a palavra para Milena.
Milena: Palhaça.
Lívia: Eu divido o quarto com você, eu tenho a chave, ou você abre ou eu abro.- Eu não respondi ela abriu a porta, só ela entrou, os outros ficaram do lado de fora.- Amiga, não fica assim. Isabela: Por favor Lívia, me deixa pensar.
Lívia: Não, a gente vai ir para o parque de diversão para você se esquecer disso.
Isabela: Eu não to afim.
Lívia: Mas a gente vai, eu te dou meia hora para se arrumar.
Isabela: E verdade, é melhor eu me esquecer. Foi eles que me deserdaram, eu não mereço chorar por eles.- Eu sequei as lágrimas.- Eu vou me arrumar.
Eu me arrumei (foto na mídia), arrumei meu cabelo e me maquiei. Vai ser as noites das garotas, ou seja, eu, Lívia, Milena e Lyna. Diana nos levou até o parque de diversão e vai nos pegar daqui 2 horas. Nós fomos na montanha russa e eu fiquei cagada de medo. A gente foi em todos os brinquedos que nós tem direito. 3 horas depois Diana nos pegou. Já é 00:40, eu me sentei na sala e coloquei um filme, todo mundo de casa ficou assistindo. Ouço alguém bater na porta, atendo e vejo minha mãe, quer dizer, a Anna.
Isabela: Quem te deu o meu endereço?
Anna: Eu te segui, eu também estava no parque.
Isabela: Vá embora Anna.
Anna: Eu sou sua mãe.
Isabela: Não você não é minha mãe, uma mãe não abandona a filha.
Anna: Filha me perdoa.
Isabela: Eu não sou sua filha.- Eu aumentei o tom de voz.
Anna: Você querendo ou não, você é sim minha filha.
Isabela: Me deixa em paz. Eu te odeio.
Anna: Não filha, não fala isso. - Ela soltou uma lágrima.
Isabela: Sai daqui, agora.
Anna: Por favor me perdoa.
Isabela: Não, não e não.- Eu praticamente gritei.- Eu tenho nojo de você.
Anna: Não filha, por favor, para.- Ela disse chorando.
Isabela: O que foi? O meu pai te expulsou de casa agora você quer ficar aqui? Ou você quer meu perdão para fazer pior? Cuida da sua vida, da sua filha Giovanna e esse bebê que está na sua barriga, e vê se não decepciona eles que nem você me decepcionou.- Eu soltei uma lágrima e Fechei a porta na cara dela.

Garota De ProgramaOnde histórias criam vida. Descubra agora