16º.☪

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Quem encontrar erro durante a leitura, comentem na parte para que eu possa corrigir (:

Boa leitura 🌙

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Os sábados em Cambridge não são muito agitado. No inverno, o número de pessoas nas ruas é quase inexistente. Se tivermos sorte, na primavera, as pessoas costumam sair um pouco mais de suas casas. Porém, as cinco da manhã de um sábado, tenho a quase certeza que sou a única acordada do vilarejo.

O céu ainda está escuro. Mesmo assim, me forço a ir tomar banho e vestir algo confortável para mais tarde. Deixo meus cabelos soltos pondo uma fita roxa sobre eles antes de planejar tomar café. O silêncio é tranquilizante para quem sabe que vai melhorar a mira daqui há algumas horas, e após estar com um mira relativamente boa, me sentirei realmente segura.

Nem mesmo os pássaros haviam acordados, mas isso não me incomodou. Enquanto lavava as louças que usara, por acidente vi o reflexo de meus olhos na colher de inox, que ocasionou a lembrança do roxo quase invisível no qual Harry notara ontem. Corri até o quarto de Amber com o intuito de pegar sua maquiagem, mas antes bati na porta e esperei seus xingamentos por esta-lá acordando tão cedo. Amber não respondeu, não resmungou, não xingou, porque Amber não estava no quarto.

Houve uma preocupação imediata, pois ontem quando dormir, minha irmã ainda não estava em casa. Para saber se a mesma chegou e saiu mais cedo - o que era impossível - fui até a garagem para ver se encontrava minha moto.
Ela, nem Amber estava lá.

Nervosismo é o que descreve o estado em que me encontro. Meus dedos não acertavam o número de Amber nas teclas telefônicas, e quando consigo discar seu número, a porta de casa se abriu bruscamente.

— Tem alguém atrás de mim!– minha irmã diz, ofegante.

Vou até ela, notando seu suor e o tremor no corpo.

— Senta – peço — Respira — tento controlar o pânico para obter mais informações.

Ela se senta, mas os tremores não param.

– Eu juro Angel! Alguém está me seguindo – sua voz sai entrecortada.

— Tem certeza?

Amber demonstrava estar assustada demais e ela cheirava a álcool, o que me deixou com o pé atrás sobre ter alguém mesmo perseguindo ela.

— É claro que eu tenho! — grita, começando a ter lágrimas nos olhos — Eu pensei que ia morrer.. A..achei mesmo que ia...morrer - ela chorou silenciosamente.

Não tinha muito coisa para se fazer, fiz o máximo que pude a abraçando e mantendo a calma para não pirar. Disse a Amber que ela não iria morrer, e pedi mais descrição do que aconteceu.

Ela me contou, ainda assustada:

— Estava saindo do bar com o Tyler... — respirou fundo — A gente teve que ir até o beco porque estacionei a sua moto lá... O bar é aqui perto, mas eu não queria deixar a sua moto, e também tinha que vir para casa antes que o papai acordasse.. Não vi muito bem o que aconteceu – a medida que ela falava ficava mais eufórica e agitada — Quando virei para trás para falar com Tyler, um homem vestido de preto colocava um pano na boca dele e depois ele desmaiou.

Memories » H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora