27°. ☪️

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Quem conseguiu ler esse capítulo assim que postei, saibam que ele estava incompleto!!!

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O primeiríssimo sentido que começou a funcionar logo que despertara, foi o tato; sentia algo suave deslizar por meu rosto de forma lenta. Posteriormente, o olfato fez-se presente quando o doce cheiro de rosas inundou meu nariz. Antes que abrisse os olhos minha audição se debulhou em alegria ao ouvir um bom dia cálido e enrouquecido.

Minha visão confirmou que Harry brincava com uma rosa enquanto a deslizava suavemente em meu corpo, agora mesmo ela contornava o osso de minha clavícula, e inconscientemente meus pelos eriçaram. Um sorriso preguiçoso se formou em seus lábios quando notou minha reação.

O dia de ontem se projetou em minha mente como um filme com a função acelerar ativada e tão rápido como o piscar de olhos, as memórias da noite passada me fizeram devolver o mais alegre dos sorrisos.

— Bom dia — murmurei, controlando a agitação se formando em meu estômago.

Não sabia em como estávamos hoje. Se ele iria agir de modo arrependido, se iria fingir que não aconteceu ou continuar o que havia acontecido ontem, por isto segurei a vontade de puxar Harry até que nossos lábios estivessem unidos de novo e de novo.

O talo da rosa fora quebrado, e assim que Harry a enfiou em meu cabelo sustentado-a por minha orelha, soube que ele havia escolhido a opção continuar o que aconteceu na última noite.

Ao sentar na cama, meu olhar caiu no objeto metálico acima do criado-mudo e a notícia de Kayden reluziu em minha mente. A sensação nauseante em meu corpo foi tão forte que literalmente corri desviando de Harry e indo até o banheiro, no entanto, não vomitei, e infelizmente a ânsia ainda me contaminava.

— Hey. Você está bem?

Olhei Harry pelo reflexo do espelho e me forcei a empurrar a história de Kayden de volta a seu túmulo.

— Não foi nada – Sorri, em seguida, assegurei: — Vou ficar bem.

Percebi que não havia o convencido, mas mesmo assim ele devolveu o sorriso e me deixou escovando os dentes para preparar algo para comermos.

Nós comemos em silêncio. Embora eu tenha cogitado várias vezes abrir a boca para conversarmos sobre qualquer coisa que seja, Harry parecia concentrado demais, parecia batalhar internamente com seus pensamentos. Desejei poder lê-lo através de seus olhos distante. Conclui que odiava os abismo que criávamos, por isto, após terminamos o desjejum e Harry voltar a sentar em uma poltrona, selei os espaços físicos e mentais em que nos envolvíamos ao sentar em suas pernas atraindo a atenção dele.

— Você está bem? — questionei por trás de uma imensidade indescritível de vergonha.

Harry teve uma rápida reação de arregalar as órbitas, entretanto não durou mais do que dois segundos, pois ao piscar meus olhos já havia um sorriso torto espalhando-se em seus lábios. Ele me puxou perto o suficiente para que nossos peitos se encostassem, então disse:

— Incrivelmente bem.

Sorri automaticamente.
As mãos de Harry contornaram meu rosto me fazendo admirar mais uma vez suas feições desenhadas por deuses. Maior parte de minha admiração estava fixada em seus lábios, que nesse momento eu ansiava em tocar.

Memories » H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora