Consequências de Uma Noite

Capítulo 20

*Christopher

- Co..como assim pai? O que vocês estão fazendo na minha casa? Quer dizer aqui em Los Angeles?- Digo ja me levantando.

- Depois explicamos. Venha para cá AGORA.-

- Tudo bem.-

Digo já desligando. Meu Deus, eu sei que não sou muito religioso ou algo do tipo, mais não deixe nada acontecer com a minha mãe.

- O que houve Christopher?- Rebeca pergunta.

- Minha mãe, ela não ta bem. Tenho que ir para casa logo.- Digo já saindo da minha sala.

- Espera, vou com você.-

- Não precisa. Não tenho tempo de ficar esperando ninguém.-

- Não estou pedindo pra ir já disse que vou. Ela é minha tia Christopher, ajudou minha mãe a me criar. Me aguarda aqui 1 segundo.-

Ela diz sem me dar chances de falar alguma coisa.
Rebeca sempre teve esse poder de mandar em mim.
Ela, minha mãe e minha irmã, são as únicas mulheres a quem eu amo verdadeiramente.

Me lembro quando eu e Rebeca eramos mais jovens. Ela era apaixonada pelo Peter, meu melhor amigo. Mais ela só tinha 12 anos e ele 15 e...

- Vamos?- Diz Rebeca interrompendo meus pensamentos.

- Vamos.-

(...)

Abro a porta do meu apartamento com muita força e agilidade, não tenho tempo de ser delicado.

- MÃE?- Grito, procurando minha mãe.

- SURPRESA!-

Levo um susto quando vejo um monte de gente na sala do meu apartamento. Não entendo o que esta acontecendo. Eles estão festejando em quanto minha mãe ta passando mal?

- Que porra é essa? Cade minha mãe?- Fico furioso quando vejo que ninguém me responde e continuam com sorrisos na cara.
Derepente surge minha mãe no meio da multidão sorrindo vindo em minha direção com os braços abertos.

- MÃE. A senhora está bem?- Pergunto conferindo todo seu corpo, procurando alguma coisa que não sei o que é.- Papai me ligou e disse que você estava passando mal. Vem vamos para o hospital agora.- Digo puxando ela.

- Não filho. Calma!-

- Calma porra nenhuma mãe. A senhora não esta bem. Vem vamos logo.- Puxo seu braço mais ela não sai do lugar.

- Calma. Eu estou bem. Ele só disse aquilo para ter um pretexto para você vir até aqui.
Feliz aniversário meu filho!- Diz me abraçando

- O quê? Mais que porra mãe. Eu morri de preocupação e meu aniversário só é semana que vem.- Digo indignado.

- Christopher Lancaster para de dar chilique feito uma mocinha. Idai que não é seu aniversário. Sabemos como você é, por isso mesmo fizemos hoje no meio da semana para você não descobrir nada, afinal é uma festa surpresa, e todos aqui amamos você e desejamos que você seja feliz, então trate de mudar essa cara e da o seu melhor sorriso. AGORA.- Ela diz em um sussurro em quanto me abraça.

- Tudo bem mamãe.-

O resto da festa ocorreu muito bem. Apesar de não gostar de festejar meu aniversário, foi bom me reunir com meus familiares.
Minha mãe disse que era para ser na semana que vem na sexta (dia 26) meu aniversário, mais preferiram comemorar hoje pois alguns não iria poder comparecer e meus pais iriam viajar para visitar alguns amigos na Austrália.
Rebeca e Roselly que "planejaram" tudo. Por isso que Rebeca no caminho estava tranquila demais.

E Roselly, cara não deveria ter sido estúpido com ela. A tratei como uma qualquer. E se tem uma coisa que ela não é, é ser uma qualquer...

Alguns dias depois...

Já são 21:44 da noite e ainda não saí do meu escritório. Hoje é o meu aniversário, mais como já comemoramos, "hoje é mais um dia qualquer de trabalho".
Uns amigos até me chamaram para comemorar mais uma vez na balada, mais preferi resolver assuntos importantes da empresa. Hoje entrevistei mais 15 candidatas para a vaga de minha secretária mais não achei ninguém.
Agora estou procurando os papéis do contrato do William Campbell, já faz uma semana que estou procurando e não acho.

Merda!

Vou ligar para Rebeca para ela perguntar para a Roselly aonde estão esses benditos papéis.

- Alô Rebeca?-

- O que você quer Christopher? Ah! Feliz aniversário de novo.-

- Obrigado! Então você pode ne fazer um favor?-

- Depende. O que vou ganhar em troca?-

- O que você quiser e quando quiser.-

- Prossiga.-

- Então lembra daqueles papéis do William Campbell que eu estava procurando?-

- Sim.-

- Então, ainda não achei. Você poderia ligar para a Roselly e perguntar se ela sabe aonde eles estão?-

- Não. Mais posso te passar o número dela para você perguntar. Você não é mudo e pode perguntar, e aliás você deve ter o número dela aí. Vou desligar agora pois estou cuidando da minha filha até mais.-

Rebeca desliga sem me dar a chance de responder.
Droga Rebeca! Não quero ligar para a Roselly.

Mais não tenho outra opção.

Procuro na minha agenda no meu celular o número da casa dela.

- Alô?-

- Ah! Oi Roselly, sou eu o Christopher.-

- Christopher? O que quer?- Pergunta com um tom bem curioso e não arrogante.

- Então, você sabe aonde estão aqueles papéis do William Campbell? Eu já os procurei e não acho em lugar nenhum. Preciso deles urgente.-

- Ah sim. Estão na terceira gaveta do armário atrás do senhor. Em baixo dos contratos do senhor Sanchez, em uma pasta preta.-

Vou até o local em que ela indicou e acho os mesmos completamente organizados prontos para assinar o contrato.

- Achei.-

- Então, como o senhor pode ver os papéis já estão organizados, só mandar ele revisar.-

- Sim Roselly, muito obrigado, estava desesperado.-

- De nada. Esse era meu trabalho.-

- Sim, então Boa noite!-

- Boa noite senhor, a propósito Feliz aniversário, desejo muitas felicidades.- Diz e desliga.

Droga!

Ela consegue me impressionar.
Realmente fui muito burro de ter rebaixado Roselly a uma simples empregada.