Capítulo 15

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Espero que gostem! Estarei aqui aguardando os comentários de vcs! bjks



Douglas

Do aeroporto fui direto para casa. Eu tinha que ir para a empresa, mas eu só consigo pensar em minha esposa. A preocupação me acompanhando desde ontem quando liguei para seu celular de manhã e ela não atendeu. Insisti e liguei mais vezes, mandei mensagem e nada.

Preocupado, liguei para a loja e Lorraine me disse que Giovana não estava lá e nem havia ligado. A preocupação triplicou. E o pior é que eu não podia vir antes. Já fazia alguns dias que estava observando-a. Giovana começou a lembrar do seu passado aos poucos, em sonhos. E isso me deixou muito apreensivo. Não sabia ao certo como ela reagiria ao lembrar com exatidão do acidente que vitimou minha cunhada. Por isso estava preocupado. Liguei para casa e chamou até cair na secretária eletrônica. Deixei um recado e voltei a trabalhar, mas não me concentrei como devia.

Um tempo depois verifiquei o celular e tinha uma mensagem dela. O que me deixou mais perturbado ainda. Giovana nunca deixava de me atender e não era muito de mandar mensagens. Tentei ligar para ela, mas o celular estava desligado. O restante do dia se arrastou.

Desci do táxi em frente à nossa casa. Paguei o motorista, peguei a mala que levara comigo e caminhei até a entrada. Abri a porta e o silêncio me saudou. Deixei a mala ao lado do sofá e chamei por ela.

– Gio? Cheguei, amor!

Nenhuma resposta.

– Giovana!

Chamei um pouco mais alto. Olhei na cozinha, ela não estava. Obviamente não está na sala. Fui ao quarto de hóspedes, ao banheiro e ao nosso quarto. Giovana não está em canto algum. Ainda são oito horas da manhã. Onde será que ela está?

Volto para a sala e sento no sofá. Retiro o celular do bolso e quando estou pronto para ligar para o seu telefone, vejo-o ao lado do telefone fixo. Minha mente já começou a se preocupar mais e mais. Vi que a luz da secretária eletrônica estava piscando. Apertei o botão e a voz receosa da minha esposa saiu pelo aparelho.

Oi, Douglas... Er... Eu estou na mi... na casa da minha irmã e devo... – um silêncio longo. Escutei Giovana fungar e depois suspirar – Vou resolver umas coisas aqui e mais tarde vou para casa. Precisamos conversar – silêncio novamente – Mais tarde a gente se vê. Um beijo. Eu... amo você.

Passei a mão pelo cabelo. O que está acontecendo com ela? É óbvio que ela não está bem e quer ficar longe de mim. O que me intriga é o porquê ela querer ficar longe de mim. Isso que está me deixando nervoso.

De qualquer forma, não posso ficar em casa. Tenho trabalho a fazer na empresa e finalizar as coisas para o nosso jantar de aniversário. Mesmo morrendo de saudades dela, do seu cheiro, do seu beijo, do seu corpo, acatei sua imposição.

****

Não passei muito tempo no escritório. Atualizei os arquivos, liguei para o encarregado do projeto, conversamos por duas horas e depois de tudo decidido, saí de lá.

Passei na joalheria e busquei o conjunto de gargantilha e pulseira de ouro que escolhi para ela. Passei na floricultura e peguei os três buquês de rosas brancas e vermelhas.

Cheguei em casa às quatro da tarde. Do lado de fora escutei o telefone tocar. Entrei, mas como estava cheio de coisas nas mãos não deu tempo de atendê-lo. Não vi minha esposa em lugar algum. O aparelho parou de tocar e a luz da secretária eletrônica piscou. Apertei o botão e deixei as flores e a caixa com o presente na mesa.

Destinos Trocados - REPOSTAGEM A PARTIR DE 26/01/17Onde histórias criam vida. Descubra agora