Capítulo 21

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Chill,is it something real (Calafrio,isso é algo real?)

Or the magic I'm feeding of yours fingers (ou a mágica que estou me fortalecendo com seus dedos)


Quando cheguei perto da casa de Jonas ouvi um barulho alto. De porta se batendo. Parecia que ele não estava sozinho. Me escondi em um lugar ao lado da casa e ouvi a porta sendo aberta.

De dentro da casa saiu uma mulher que tinha com os cabelos longos e loiros. Não consegui ver seu rosto, mas parecia ser bonita, era alta e usava uma roupa até que bonita. O quê ela estava fazendo ali? E quem era ela? Esperei que ela saísse de vista e me dirigi até a porta da casa dele.

- Porra! - ouvi a suz voz e segundos depois barulho de algo se quebrando.

Entrei na casa sem bater e encontrei Jonas sentado no chão com a mão esquerda sangrando. Passei meu olhar pela sala e vi um dos espelhos que enfeitavam a sala com a marca de sangue.

- Jonas, o quê você fez? - perguntei atordoada, chegando perto dele, que não me respondia - Jonas... - segurei em sua mão cortada e a examinei. Estava com um corte nem muito profundo e nem muito superficial. Acho que dava para dar um jeito nisso sem precisar de hospital.

O deixei na sala e fui até o banheiro à procura da caixa de primeiros socorros, levando-o até a sala. Me sentei ao seu lado e vi que ele chorava. Hexitei a princípio, mas peguei em sua mão, para tentar melhorar o estado do corte. Enquanto fazia meu trabalho ali, ele me lançou olhares de afeto, de agradecimento. Passei um pano úmido no local e limpei com cuidado o sangue que saía. Por sorte não tinha nenhum caco de vidro dentro da mão.

- Acho que não vai precisar de ponto. - falei baixinho enquanto passava um remédio cicatrizante.

- Me desculpe por isso. - ele falou e depois reclamou da ardência que o remédio causava.

Mesmo que eu quisesse saber sobre a tal mulher loira, e o que ela teria feito à Jonas, me contive, e acabei o curativo colocando uma gaze no local.

- Pronto. - falei e ele olhou para mim com aquela cara triste. Eu sorri tentando animá-lo.

- O quê você veio fazer aqui? - ele perguntou.

- Passar o dia com você.

Ele ficou quieto e olhava para vários cantos da sala, nunca para mim. Parecia que queria falar alguma coisa.

- Anna, você sabe que eu não mentiria pra você, não é? - ele pegou em minha mão.

- Acho que sim...sim Jonas.

- Anna...a Clarice, aquela prima minha esteve aqui alguns instantes atrás... - ele dizia nervoso e gaguejava em algumas partes.

- É, eu vi alguém saindo daqui. - disse olhando pro chão.

- Você a viu? - ele perguntou de um jeito estranho, alterando a voz. Olhei para ele e vi seus olhos arregalados.

- Sim, mas só a vi de costas.

-Ahn... - ele brincava com meus dedos - Ela veio aqui e me falou muitas besteiras, que vai tentar nos separar e que vai tentar colocar coisas que são mentira em sua cabeça. - ele falou tudo muito rápido.

- Coisas? - perguntei sem entender.

- É, ela está grávida e está disposta a falar que é meu o filho que ela espera.

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