Era um dia como outro qualquer. Uma manhã ensolarada. Levantei calmamente, me dirigi até o banheiro para tomar meu banho. Voltei para o quarto, troquei de roupa e descendo as escadas fui até a cozinha. Laura costumava deixar o meu café preparado. Sou formada em fotografia, tenho meu próprio estúdio e trabalhava para uma revista local. Eu não tinha muito tempo para cuidar da casa e das minhas coisas, Laura fazia isso muito bem. Sempre tive um carinho e um respeito muito grande por Laura, mas fazia um tempo que estava difícil vê-la apenas como minha secretária do lar, eu desejava algo mais e não era pouco. Nesse dia ao descer as escadas, me deparei com Laura ainda em trajes de dormir preparando o café. Vestida com um micro shorts e uma blusa justinha, estava sem sutiã, ela não percebeu a minha presença pela falta de barulho (e eu nem seria louco de perder mais essa oportunidade de vê-la sem sutiã, já que ela tinha essa santa mania, por que não aproveitar, né?! Afinal, olhar não tira pedaço).
Quando ela virou para pegar algo no balcão, arregalou os olhos ao me ver e com a voz engasgada disse:
-"Dona Marina, me desculpe, não sabia que já havia acordado. Vou colocar uma roupa decente para lhe servir, me dá licença!"
Ela ao menos me deu espaço para dizer que não precisava se incomodar, que poderia ficar a vontade ( cá pra nós, com aqueles seios ela podia ficar do jeito que quisesse), ela simplesmente correu em direção ao quarto para trocar de roupa.
Não era como se eu já não tivesse visto ela daquele jeito antes. Fazia um tempo que a gente vinha tendo uns momentos bem tensos juntas. Ela sabia que me provocava, se não sabia, estava prestes a saber. Há muito tempo que venho me segurando para não cometer uma loucura mas está ficando impossível resistir.
A porta do quarto dela dava de frente para a cozinha e na pressa ela esqueceu a porta entre aberta, de novo. Ainda completamente desnorteada pela imagem completamente divina daquele corpo parado na minha frente com aqueles trajes que poderiam ser facilmente confundidos com uma provocante lingerie, caminho até o balcão e sento-me para tomar o café, pego o jornal na esperança de me distrair mas, ao erguer os meus olhos vejo Laura seminua em seu quarto. Aquela visão me atormentou de uma forma que me deu muito tesão. Não conseguia parar de olhar para ela e todo seu corpo lindo ali na minha frente. Então, como que por instinto e sem ao menos dar-me conta, eu me vi caminhando apressadamente em direção ao seu quarto, aquela era a oportunidade que a tempos eu esperava.
Fitando os meus olhos em seus olhos, Laura ficou sem reação. Chego mais perto dela, coloco minha mão direita sobre sua nuca e a outra em sua cintura puxando ela pra perto de mim. Ela me olha já sabendo o que estava prestes a acontecer. Então, entrelaço os meus dedos por dentro do seu cabelo e os puxo com delicadeza porém firme. Laura imóvel, estática, continua a me olhar, e soltando um leve gemido me dá o sinal que eu tanto esperava. Aproximo a minha boca da dela e com a minha língua invado sua boca em um beijo quente e intenso. Ela se quer recusa, e não era pra menos, me retribui colocando suas mãos sobre minhas costas, suas unhas grandes me arranham lentamente. Mal sabia ela que aquilo me levava a loucura. Era inevitável que isso acontecesse, seus sinais e nossas provocações na base da brincadeira já estava ficando perigosas demais.
Joguando-a na cama já tirando a minha camisa, me coloquei por cima dela. E, deslizei minhas mãos sobre o seu corpo enquanto a beijava. Meus beijos iam desde seu pescoço até a sua boca, foi quando resolvi descer chupando seus seios e os mordendo levemente, ela já se contorcia e soltava gemidos que já estavam me deixando a ponto de explodir de tesão. Foi quando desci minhas mãos pela sua cintura e coloquei dentro de sua calcinha rendada preta com detalhes vermelhos. Nesse momento pude perceber como ela estava completamente molhada pra mim, não pensei duas vezes, coloquei meus dedos dentro dela e comecei a fazer movimentos circulares e a olhava com um completo desejo. Pude perceber sua cabeça jogada para trás, suas mãos agarravam o colchão e seu corpo levantava da cama. Seu gemido já não era mais baixinho, ela gritava de tanto prazer. Então em um movimento rápido coloquei ela de quatro pra mim e comecei a chupa-la ainda com os dedos dentro dela. Percorri com a minha língua por sobre o seu clitóris, mordendo de leve e ela gritava. Intensifiquei os meus dedos dentro dela e ela pedia cada vez mais:"Não para! Continua! Eu quero gozar pra você!"
Nessa hora enfiei meus dedos com força, bem fundo dentro dela e em ritmo frenético de vai e vem. Não demorou muito e pude sentir seus músculos internos se contraírem em meus dedos, ela estava gozando divinamente pra mim. Subi até os seus lábios e a beijei para ela sentir o seu próprio gozo. Foi então que ela se colocou em cima de mim e começou a rebolar me dizendo:
"Agora é a minha vez de fazer você gozar pra mim!"
Tirou a minha calça e me despindo toda me beijo por completo. Se esfregou em mim de um jeito tão gostoso que quando menos esperei já estava gozando junto com ela.
Ficamos ali por horas nos amando e gozando juntas que até tinha me esquecido de ir trabalhar.
Aquele foi o meu primeiro dia, não como a patroa de Laura mas sim, como sua amante.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Laurina
Short StoryQue a gente não manda no coração isso é fato, mas como lidar com isso quando o seu passado resurge e o presente da pessoa não pode ser você? O que fazer quando o seu coração foi partido? Ou quando é tarde demais para se arrepender? Venha se se apaix...