Rara Conexão

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Momentos como o que havia acontecido no Kaffee Hill se repetiram muitas vezes.

No Campus, no auditório, nas inúmeras lanchonetes que íamos comer. Adorávamos a companhia uma dá outra e aproveitávamos para conhecer melhor a cidade. Era uma ligação que não tinha explicação, ela me olhava e já sabia o que eu tava pensando e vice versa. Era o tipo de conexão rara que existe entre as pessoas.

Meu carinho e admiração por ela crescia dia após dia. Cada sorriso daquela mulher me tirava o fôlego, sua notória fixação pelo que fazia era admirável e o modo como descrevia as coisas fazia com que elas se tornassem muito mais interessante pelo seu ponto de vista. Eu estava apaixonada por aquela mulher e não era pouco.

Era fim de tarde e estávamos saindo do campus quando resolvi convida-la para ir a minha casa.

- O que vc acha de jantar comigo hoje? Eu cozinho!

Disse com um ar de quem estava se achando a chefe de cozinha.

- Você?! Cozinhando?! Essa eu pago pra ver.

Disse ela rindo em tom de deboche.

- É sério, sua louca. Eu sei cozinhar e muito bem por sinal. Vc deveria experimentar os meus dotes ... culinários.

Digo isso me aproximando consideravelmente de sua boca.

- Êpa. Um instante mocinha.

Ela se esquiva da minha investida.

- Só vou com uma condição... Que eu possa escolher o cardápio.

- Tudo bem! Você pode escolher o cardápio mas a louça é sua.

Digo isso implicando com ela jogando para fora dá calçada...

- Quem chegar por último no Kaffee Hill paga a conta.

Corro em direção ao Café.

- Isso não vale! Volta aqui.

Tinhamos um jeito tão lúdico e tão espontâneo uma com a outra que nos permitia esse tipo de brincadeira idiota. Ao lado dela eu me sentia viva, me sentia única, me sentia livre.
A hora do jantar se aproxima. Vou até o supermercado para comprar os ingredientes para o prato que ela havia escolhido. Eu nunca vi uma pessoa que gostasse tanto de frango. Já era de se esperar que ela pediria para eu fazer isso.

Com os ingredientes devidamente comprados vou para casa preparar o tão requisitado estrogonofe.
Em meio a bagunça que estava na cozinha e o som relativamente alto na sala estava eu cozinhando. Uma taça de vinho me acompanhava nessa missão.
Quase tudo pronto, era a hora de me arrumar. Tomei um bom banho, coloquei a minha melhor roupa e um perfume que guardava para ocasiões especiais. Acendi algumas velas, mas poucas, não queria que ficasse tão evidente que aquilo era um "encontro".

Eu a via quase que todos os dias no campus mas aquela noite estava sendo diferente, nunca me senti tão ansiosa e nervosa por vê-la.
Ando de um lado para o outro, esfrego as mãos, olho o relógio e entre essa agoniante espera ouço a campainha tocar. Abro a porta e...

- Uau!

É a única coisa que consigo esboçar naquele momento.

- Ah para! Parece que nunca me viu.

Disse ela entrando pela porta.

Ela estava usava um vestido preto que realçava suas belas curvas. Uma jaqueta por cima do vestido. Cabelos soltos meio bagunçado, ondulados e brilhosos. Um salto que trazia elegância para o look.

- Fique a vontade, a casa é sua.

Digo isso fechando a porta e indo  sua direção.

- É uma bela casa.

Ela disse.

- É bem aconchegante e sossegada porém as vezes solitária. Mas acho que você acabou de tirar esse último item lista. Aceita uma taça de vinho?

Mudo rapidamente o foco do assunto indo até a cozinha e pegando a garrafa.

Entre uma taça e outra, e saboreando aquele delicioso jantar podemos conversamos melhor sobre a gente, dessa vez sem os papos dos cursos. Éramos só nós, um bom vinho e a noite mais perfeita.

Ao acabar o jantar fomos para a sala. Já visivelmente alteradas pela bebida decido aumentar o rádio que outrora estava com um volume ambiente. Naquele momento tocava "Thinking Out Loud - Ed Sheeran". Peguei-a pela mão e a conduzi para o meio da sala puxando-a para junto de mim em seguida. Ela não mostrou nenhuma resistência, seus olhos eram fixos aos meus.

Com as minhas mãos ao redor da sua cintura recostei minha cabeça em seu ombro onde pude sentir o cheiro maravilhoso que ela tinha. Lentamente afastei o cabelo dela do ombro, ela inclinou a cabeça para o outro lado como que se estivesse aprovando a minha atitude. Beijei-a de forma delicada e maliciosa então ouvi um suspiro vindo de seus lábios seguido de um leve e discreto gemido. Naquele momento eu não era capaz de pensar em mais nada a não ser tê-la como minha, de fazer físico tudo o que eu em segredo sentia.
Intensificando meus beijos pelo seu pescoço fui descendo a alça de seu vestido. Beijava seus ombros e subindo mais um pouco dou-lhe o tão esperado beijo.

Seus lábios eram quentes e macios, seu gosto com toque de vinho me embriagava mais do que as taças que havia tomado. Minha língua invadia a boca dela e ela a chupava de forma maliciosa. Agarrei-a pelas pernas e a pus eu meu colo ainda de pé. Minhas mãos apertavam suas coxas e ela, agarrava as minhas costas. Colocando ela contra a parede senti seu corpo sendo pressionado contra o meu, o tesão aumentava a medida que a beijava loucamente. Jogando no chão tudo que estava na mesinha de canto da sala pude coloca-la sobre ela. As mãos dela me puxavam como se quisessem que eu começasse logo, sem mais delongas me posicionei entre suas pernas e levantei seu vestido.

Ela usava uma calcinha vermelha muito sexy, tão pequena que eu facilmente consegui tirar com a boca. Ela estava incrivelmente molhada, a ponto de se espalhar por suas coxas.
Eu sequer pensei duas vezes. Acariciei com meus dedos por cima de seu clitóris fazendo uma leve pressão e subitamente os coloquei dentro dela. Nesse momento pude perceber seu corpo se contorcer e ao olha-la vi sua cabeça reclinada para trás, sua boca entre aberta com uma respiração ofegante e gemidos que foram aumentando a medida que meu dedos a penetrava de forma intensa.

Estava me dando água na boca de vê-la tão molhada pra mim, eu precisava chupa-la todinha. Ainda com meus dedos dentro dela abocanhei seu clitóris e com minha língua em movimentos circulares comecei a lamber e chupa-la como se fosse o mais delicioso sorvete do mundo. Seu gosto era incrível, sua pele quente, seus lábios inferiores dentro da minha boca me fazia sentir claramente a pulsação dá sua frequência cardíaca.

Ela gemia e gritava. Eu a chupava e a penetrava cada vez mais rápido, mais forte e mais intenso. Ela queria mais e eu sabia então coloquei três dedos dentro dela. Claramente vi nela o ápice de seu prazer foi quando eu com uma voz firme e autoritária a disse:

- Não goza!

E ela, se fez obedecer.

Desci-a de cima dá mesa e a pus no meu colo sentada no sofá. Fiz ela cavalgar nos meus dedos. Seus seios balançavam próximos ao meu rosto e eu aproveitei para abocanha-los também. Ela exalava tesão e prazer. Cavalgava e rebolava em meus dedos até que em meio aos gemidos ouvi ela implorar:

- Eu preciso gozar. Me deixe gozar...

E bastou um sim meu para ela se desmanchar em cima de mim. Um alto e longo gemido seguido de seu corpo todo se contraindo e relaxando marcou o ápice da nossa transa.
Jogadas ali mesmo naquele sofá adormecemos abraçadas uma com a outra.

LaurinaOnde histórias criam vida. Descubra agora