Reconciliações enfim sinto-me amada.

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Passei a noite toda no hospital, mas a naty ainda não acordou. Confesso que já estou ficando preocupado, mas quando ela acordar será que gostaria de saber que foi eu que a trouxe para cá, espero que ela goste, mandei comprar um ramalhete de rosas vermelhas para alegrar um pouco este quarto de hospital, mas uma atitude que eu espero que a Natalie aprove quando acordar. Só sair do quarto porque a paty insistiu que eu precisava me alimentar. Ela convenceu-me de que quando a Barbie acorda-se teria que está aqui e ser forte ao lado dela e não estar imprestável que não serviria para nada além de deixa-la preocupada. Por este motivo fui obrigado a concordar com ela e acompanhei a mesma até a cantina, porem não demorei-me lá, estava ansioso para pensar em comer alguma coisa e pelo jeito a paty também estava, já que assim como eu ela também só tomou poucos goles de café puro, na verdade nenhuma comida descia. Decidi que era melhor para mim voltar para o quarto da naty e só iria sair de lá quando a mesma acorda-se.


- Não precisa vir comigo paty, fique e termine seu café, qualquer coisa eu lhe aviso.

- Não eu vou com você até o quarto mas ficarei do lado de fora, afinal eu não sei qual será a reação dela quando me ver aqui.

- Vamos então.

Não posso negar que eu também estavam apreensivo, pois a Natalie poderia ficar nervosa com a presença da Patrícia no quarto, mas eu tinha que arriscar, ela vai precisar mais da paty do que de mim.

- Você tem certeza que não vai entrar paty?

- Tenho se caso ela acordar, pergunte primeiro se ela deseja me ver, se ela concordar em me ver eu entro.

- Ok.


Entrei no quarto e vir a naty se mexendo isso fez meu coração ficar quase saindo pela boca, ela estava acordando para minha felicidade e da paty também. Aproximei-me dela o mais rápido possível queria passar segurança para ela assim que a mesma abrisse os olhos.

- Oi. – disse assim que ela abriu os olhos. Sua expressão parecia assustada, com medo de alguma coisa.

- Onde estou gui? Cadê a louca da Ariane?

- Shii, ela não está aqui, você precisa ficar calma Natalie.


- Por que estou aqui neste hospital?

- Você sofreu um grave acidente, você ficou transtornada com algo que a Ariane te disse e saiu da empresa correndo feito uma louca. Eu fui atrás na intenção de te alcançar e fazer parar, mas quando me aproximei vir você sendo atingida em cheio foi ai que todos entramos em desespero, por sorte a doutora Flávia ainda não tinha ido para casa. Mandei chama-la e a mesma prestou os primeiros socorros á você, porem ela disse que você não suportaria fazer o trajeto numa ambulância, o melhor seria helicóptero, então você chegou aqui e mais do que depressa foram atende-la. Meu coração estava na mão acredite eu nunca me vi tão desesperado ou melhor impotente vendo você ali toda machucada sem que eu pudesse fazer nada para te ajudar.

- Desculpas Guilherme eu não queria te preocupar.


- Ei não precisa pedir desculpas, eu fiquei assim por que eu te amo. Você é minha e por um segundo tive medo de te perder muito medo, nunca mais me dá um susto deste.

- Gui sei que não é o momento, eu gostaria de pedir que me perdoa-se.

- Perdoar pelo o que naty?


- Por ter sido infantil com você, e ter deixado que uma besteira atrapalha-se o amor que a gente sente um pelo outro, me perdoa e claro eu só vou me acalmar quando você gui me disser que eu estou perdoada e principalmente se a gente puder continuar de onde paramos, ou seja, voltamos a namorar. Será que você me permiti a honra de ser sua novamente?

- Você está perdoada e a minha resposta é sim. Por mim vamos ser marido e mulher agora mesmo se quiser meu amor, há e outra eu que vou ter a honra de ser seu novamente. Ah mas antes eu tenho uma surpresa pra você, na verdade uma pessoa que quer te ver.

- É a paty, jura diz que é ela.


- É ela sim, ela não quis entrar, mas pelo o que estou vendo ela fez muito mal, dá pra ver que você está radiante só de pensar que pode ser ela, então posso manda-la entrar?

- Por mim tudo bem.

Sair do quarto e fui ao encontro da paty e fiz ela me acompanhar até o quarto. O sorriso da naty a ver a melhor amiga entrar no quarto do hospital, foi algo lindo de se ver, dinheiro nenhum pagaria a felicidade que eu estava sentindo em vê-la bem, acordada e sorrindo como nunca e o melhor a gente tinha se reconciliado justo por conta do acidente que ela sofreu isso só podia ser uma ironia do destino.


- Paty que bom te ver aqui amiga.

- Ei nem pense em se emocionar demais, você achou mesmo que eu ia te deixar aqui neste hospital parecendo uma múmia sem me ver aqui pra te apoiar.

- Sua boba, eu queria que você me perdoa-se pela besteira que eu fiz, brigando contigo paty.

- Você já estava perdoada antes mesmo de me pedir naty. Você é como uma irmã pra mim, minha miga irmã.

- Ah depois você quer que eu não chore, te amo! Me dá um abraço paty.

- Claro, deixa eu estudar primeiro como vou fazer isso, alias você está toda quebrada, não posso quebrar o resto né?


Elas caíram numa gargalhada e eu percebi que foi a melhor ideia que tive trazer a Patrícia aqui no hospital isso deixou minha pequena radiante e apesar das circunstancias ela estava com um sorriso impossível de não me conquistar, como eu amo esta mulher e a partir de hoje não á machucaria de novo, nem que para isso eu tenha que torna-la minha para sempre. Caso-me com ela amanha se necessário, mas nunca mais vou vê-la numa cama de hospital de novo por causa de uma imbecil igual a Ariane, mas isso não vem ao caso agora o importante é que a naty se recupere e depois eu mesmo vou cuidar para que nunca mais tenhamos noticias sobre aquela mulher insignificante á Ariane.


Entre A Culpa E O DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora