Entre A Culpa E O Desejo

Independente. Consequentemente, decepcionada.

@MelBarrosautora
Dedico este capitulo para você mari.

Ótimo. Droga! Com os últimos acontecimentos, esqueci completamente que tinha de ligar para o mesmo número da mensagem que recebi, pra saber com quem deveria falar e em qual setor. Agora, tenho que perguntar alguém. Ponto pra você Natalie, muito bem! È assim que pretende mostrar interesse, pelo emprego? — Meu subconsciente me alerta, mas não lhe dou moral.

— Licença, a senhora poderia me dar uma pequena informação?

— Claro! Qual setor precisa ir?

— Bem, recebi esta mensagem. — À mostro.

— Você deve ser a garota, que foi indicada para vaga de secretaria na empresa Life.

— Não sei. Na verdade, vir descobrir. — Lanço-lhe um meio sorriso.

— Tudo bem! Deve pegar o elevador para o segundo andar e pedir pra falar com o Julius. Entendeu?

— Sim. Muito obrigada.

— Não há de quê. Precisando, é só perguntar. Estarei à disposição!

— Mais uma vez, obrigada! Com licença.

Terei que subir até o segundo andar. Ótimo! Ainda bem que essa agência de empregos têm elevador. Finalmente, chego no segundo andar, mas agora, tenho que achar o tal Julius.

— Por favor, sabe qual dessas salas, pertence ao senhor Julius?

— Sim. Está falando com ele.

— Bom, vim por causa da mensagem que a agência mandou para o meu celular.

— Claro! Sente-se.

— Prazer, Natalie Almeida.

— Prazer, senhorita Almeida. Bem, foi chamada, por que se encaixa perfeitamente no perfil de uma vaga, para ser secretária na empresa Life. Diria que é perfeita, para este cargo.

— Hum... Descreva para mim, exatamente, como seria minha função, dentro desta empresa.

— Claro! Além de um salario, que mal dá para se contar os zeros, terá inúmeras regalias. Sem contar, que irá trabalhar, diretamente com o CEO da empresa.

— O senhor me convenceu. O que preciso fazer?

— Ótimo! Primeiro, assinar este contrato, por favor. — Direciona algumas papeladas à mim e assino.

— Pronto. Devidamente assinado e agora?

— Terá que ir direto para a empresa Live. Têm um carro lhe esperando, na saída do Edifício para levá-la, neste instante.

— Então, o que estamos esperando?

— Nada. Venha, à levarei até lá embaixo.

— Tudo bem! Obrigada.

— Então, sigo até chegar no carro, em sua companhia.

Meu Deus! Nem estou acreditando que acabo de conseguir um emprego. Ainda têm um motorista particular? Está mais do que perfeito.

— Leve à senhorita Almeida em segurança. Nada de falhas ou atrasos. Sabe como seu chefe odeia isso.

— Sei sim, senhor.

— Obrigada, senhor Julius.

— Não me agradeça, querida. E boa sorte, você vai precisar!

Fizemos o percurso até a empresa, em silêncio. Estava ansiosa para descobrir quem era o dono daquela empresa, tão grande. Com certeza, deve ser um velho gordo e nojento, que dá em cima de todas as secretarias. Por isso, nenhuma aguenta o emprego por muito tempo.