Capítulo 7

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Já se passaram três dias desde que vi Will pela ultima vez. Jackie e eu não tivemos tempo para conversar, já que sua mãe não nos deixa a sós por um minuto se quer.

— Que pena que a senhora tem de ir mais cedo dessa vez — diz Jackie para a mãe, enquanto se despede dela.

— Não se preocupe da próxima vez, prometo compensar esses dias. Susan minha querida, cuide bem de meu menino.

— Pode deixar — respondo.

Os trinta minutos restantes, foram tão torturantes quanto a pior sessão de tortura que possa existir, mas finalmente, ela pegara o avião, e assim nós pudemos voltar para casa.

— Quando poderemos marcar com Will? — pergunto enquanto Jackie dirige.

— Não sei. Quando você acha melhor? — responde sem tirar os olhos da pista.

— O quanto antes. Já esperamos tempo demais.

— Tudo bem.

Pego o celular e procuro "Will" nos contatos — fizera questão de salvar seu numero o quanto antes. Por varias vezes tive vontade de ligar, mas temia incomodar.

Oi Susan.

— Quando podemos marcar?

Pode ser hoje?

— Ele está perguntando se pode ser hoje? — digo para Jackie.

— Vou chegar um pouco tarde do trabalho...

Paro e penso.

— Tudo bem. Pode ser.

Sinto os olhos de Jackie me fuzilar.

Na minha casa ou na sua?

Estava curiosa para conhecer a casa dele.

— Na sua.

Ótimo. Te passo o endereço por mensagem.

— Tudo bem.

Até mais tarde.

— Até.

Permaneço calada durante algum tempo.

— Porque marcou para hoje se vou chegar tarde do trabalho? E pior, na casa dele?

— Jackie; não podemos esperar mais... — sou interrompida por uma mensagem — e também, ele já sabe onde nós moramos. Também precisamos saber onde ele mora, em caso de emergência.

Jackie olha-me desconfiado.

— Ele passou o endereço. É bem perto de nós — concluo.

Passamos o restante do percurso em silêncio.

Mal chegamos e Jackie pegou suas coisas e saiu para o trabalho.

As horas pareciam não passar.

18hr45min.

Decido ir.

A casa de Will ficava á três ruas da minha. Em menos de quinze minutos havia chegado.

A fachada da casa era bem bonita. Havia flores.

Subo o pequeno lance de escadas e toco a campainha.

Espero alguns instantes e ninguém aparece. Torno a apertar.

A Batalha CelestialOnde histórias criam vida. Descubra agora